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Após fim do Orkut, comunidades são preservadas em “museu on-line”

Versão simplificada do site mostra arquivos das comunidades organizados por ordem alfabética

Por Da Redação
30 set 2014, 11h44

Os usuários que acessarem o endereço do Orkut na manhã desta terça-feira não poderão mais se logar em seus perfis, exportar fotos para o Google+ ou entrar em apps e jogos baseados na plataforma. O conteúdo publicado dentro das comunidades ganhou destino diferente: ele está ‘imortalizado’ em uma espécie de museu on-line do Orkut. O conteúdo está disponível em uma nova página a partir desta terça-feira.

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De acordo com o Google, a nova página preserva o conteúdo de 51 milhões de comunidades criadas pelos usuários – brasileiros, em sua maioria. É possível acessar 120.000 tópicos e mais de 1 bilhão de interações publicadas por meio daquela que é considerada a primeira rede social dos brasileiros. “Essas conversas não representam apenas a história do Orkut, mas servirão como uma importante cápsula do tempo do início das redes sociais”, escreveu Paulo Golgher, diretor de engenharia do Google, no blog oficial.

Os usuários que desejarem excluir seus registros do museu on-line de comunidades do Orkut devem remover a rede social permanentemente de sua conta do Google. Com isso, todas as informações publicadas por determinado usuário na rede social serão apagadas. Vale lembrar que, para fazer backup das informações do perfil, interações em comunidades e fotos, os usuários podem utilizar a ferramenta Google Takeout até setembro de 2016.

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História – O Orkut foi criado em janeiro de 2004 pelo engenheiro de software turco Orkut Büyükkökten. Ele aproveitou o tempo livre (20% da jornada) que o Google dá aos funcionários para o desenvolvimento de novas ideias. Com grande adesão de indianos e brasileiros – por sete anos, o serviço foi campeão no segmento no Brasil -, a rede despontou como uma das maiores do mundo, brigando do MySpace, serviço voltado à música que dominou o setor entre 2003 e 2006.

Em dezembro de 2011, contudo, o Orkut perdeu a preferência dos brasileiros para o Facebook, que havia desembarcado havia pouco no país. Ficaria claro, nos anos seguintes, que o Google dedicava pouca atenção ao serviço e que, dessa forma, ele sofreria de “morte natural” – ou seja, seria extinto por falta de interesse de usuários e também de seu proprietário. Em 2012, o gigante de buscas começou a integrar ainda mais os serviços do Orkut ao Google+, deixando claro que esse seria sua prioridade em matéria de redes sociais.

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