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A digital da inovação

A mente do homem cria ideias, empresas e produtos que transformam o mundo. Mas qual é o segredo por trás das cabeças mais inventivas da história da humanidade?

Por Filipe Vilicic
Atualizado em 24 Maio 2016, 16h10 - Publicado em 29 nov 2014, 00h00

A busca por inovar, uma capacidade (até onde se sabe) exclusiva do Homo sapiens, é o motor das engrenagens da civilização. Inovações, sempre nascidas para solucionar necessidades pulsantes da humanidade, levam a transformações definitivas no modo como produzimos e dão início a mudanças profundas nas relações humanas. Sem a prensa inventada pelo alemão Johannes Gutenberg em 1440, livros poderiam ainda custar o equivalente a 20 000 reais, a maioria das pessoas continuaria analfabeta, o conhecimento não seria democratizado e esta revista não estaria nas bancas. A máquina de tear que James Hargreaves construiu em 1766 substituiu o trabalho de oito operários, originou as fábricas e serviu de impulso para a Primeira Revolução Industrial, pedra fundadora do mundo moderno, povoado por computadores capazes de fazer o trabalho de milhares de homens e de aprimorar nossas habilidades intelectuais. Mas o que torna um indivíduo, ou uma empresa, inovador? A resposta ajuda a entender as mentes por trás dos maiores avanços científicos da humanidade.

Um estudo divulgado recentemente pela consultoria americana The Boston Consulting Group (BCG) elencou as cinquenta empresas mais inovadoras de 2014. Analisar as características em comum a elas auxilia a revelar o que está por trás do toque criativo. No topo da lista estão Apple e Google, e também figuram no ranking Microsoft (4º lugar), Amazon (6º) e Coca-Cola (16º). São marcas que reinventaram nosso cotidiano e, com isso, se firmaram como as mais influentes do planeta – o ritmo de inovação da Apple a levou a se tornar, na semana passada, a primeira companhia da história a valer mais de 700 bilhões de dólares. O que as fez chegar lá? Essas empresas nasceram sem medo de arriscar, valorizam mais a criatividade do que o lucro, execram a burocracia, sabem ver o lado mercadológico de descobertas científicas e não punem a falha (pois sabem que, para inventar, é necessário errar muito antes). Não por coincidência, a maioria também foi fundada por líderes inovadores, com personalidade de características similares.

A fórmula é composta de ingredientes óbvios, mas que poucos têm, ou mesmo procuram ter. “É preciso coragem para esse negócio”, disse o engenheiro americano Nolan Bushnell, fundador da Atari e inventor do videogame comercial. “Afinal, é necessário se arriscar, expondo-se ao risco de falhar grosseiramente ou de ter sucesso absoluto. O bom é que os verdadeiros inventores não se amedrontam com os próprios erros”, concluiu.

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A inovação surge em lugares propícios a ela. Metade do ranking da BCG é de empresas de tecnologia, a maioria com sede no Vale do Silício californiano. Mais de 30% do lucro da maioria das cinquenta empresas vem da venda de produtos criados nos últimos três anos – porcentagem que é o dobro da verificada em todas as outras companhias, as “não inovadoras”. Vale frisar: não são startups que acabaram de chegar, mas veteranas como a Apple, dispostas a se transformar continuamente para continuar na toada de criação imposta há décadas. Disse a VEJA o economista Andrew Taylor, líder do estudo da BCG: “A inventividade ainda vem da capacidade de se abrir para o mundo e reunir os requisitos necessários para criar. Identificando-os onde estiverem, seja dentro da empresa ou em universidades e startups”.

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