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Zumbido no ouvido cresce entre jovens

Uso inadequado de tocadores de MP3, stress e alimentação estão entre causas

Por Da Redação
15 mar 2011, 13h49

Um levantamento com 840 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas de São Paulo, entre 2005 e 2007, mostrou um aumento de 20% por ano na incidência de zumbido entre pessoas com menos de 25 anos

Antes considerado um problema exclusivo de idosos e pessoas de meia idade, o zumbido no ouvido tem se tornado comum entre jovens, alertam especialistas. Entre as causas apontadas estão o uso crescente e inadequado de aparelhos sonoros, stress e erros alimentares, como consumo excessivo de doces e cafeína.

O tema será destaque na décima edição do Congresso Mundial de Zumbido, que ocorre nesta semana, pela primeira vez no Brasil, em Florianópolis, a partir desta quarta-feira. Pesquisas recentes mostram que a incidência do zumbido – barulho constante, que pode parecer um apito, um canto de cigarra ou um chiado de TV fora do ar – tem crescido na população como um todo.

Pesquisa feita há 15 anos pelo National Institute of Health, dos Estados Unidos, indicava que 15% da população sofria com o problema. Novo levantamento feito no ano passado apontou índice de 24%. “Se o problema continuar a crescer nessa proporção, em menos de 30 anos poderá alcançar 42%. Isso representa quase metade da população”, alerta a otorrinolaringologista Tanit Ganz Sanchez.

Sanchez coordenou um levantamento com 840 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas de São Paulo, entre 2005 e 2007, que mostrou um aumento de 20% por ano na incidência de zumbido entre pessoas com menos de 25 anos. Para Tanit, a poluição sonora é a principal explicação para esse crescimento.

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O primeiro passo para combater o zumbido é identificar a causa – e elas podem ser muitas. A mais frequente é a degeneração das células auditivas causada pelo processo natural de envelhecimento. Em segundo lugar vem a poluição sonora, que, com o tempo, acaba lesando as células do ouvido.

Hoje, uma das principais fontes de poluição sonora são aparelhos como iPod e similares. “O grande problema dos tocadores de MP3 é que eles são muito bons”, diz Robert Sweetow, da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos Estados Unidos. “Quando se aumentava muito o volume dos aparelhos antigos, o som ficava distorcido. Hoje é possível ouvir música alta com qualidade. Além disso, a possibilidade de personalizar a seleção e armazenar grande quantidade de arquivos faz com que as pessoas usem os aparelhos mais tempo”, afirma.

Há também outros fatores que a maioria das pessoas desconhece e que podem ter ligação com o problema auditivo, como colesterol elevado, diabetes, hipotireoidismo, stress e maus hábitos alimentares.

(Com Agência Estado)

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