Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vacina contra o melanoma começa a ser testada em humanos

Técnica inovadora de implante pode levar ao desenvolvimento de diversos tratamentos contra outros tumores

Por Da Redação
6 set 2013, 18h37

Pesquisadores da Universidade Harvard anunciaram nesta sexta-feira o início dos testes em seres humanos de uma nova vacina desenvolvida para tratar o melanoma – a forma mais letal de câncer de pele. A vacina usa uma técnica inovadora de implante que pode levar ao desenvolvimento de diversos tratamentos contra outros tumores.

Saiba mais

MELANOMA

O melanoma tem origem nas células produtoras de melanina, substância que dá cor à pele. Esse tipo de câncer de pele é menos frequente, sendo responsável por apenas 4% de todos os tumores malignos no país.

A maioria das vacinas terapêuticas contra câncer que estão sendo desenvolvidas hoje em dia envolve a retirada de células do sistema imunológico dos voluntários. Em laboratório, os médicos modificam essas células para serem capazes de identificar e atacar os tumores e as reintroduzem no sangue do paciente. A vacina desenvolvida na Universidade Harvard, no entanto, pretende fazer essa alteração nas células imunológicas sem retirá-las do corpo.

Continua após a publicidade

Leia também:

Pesquisadores estudam vacina para vários tipos de câncer

Especialista francesa prevê vacina contra melanoma em 3 anos

Quatro a cada cinco pessoas com melanoma são curadas

Continua após a publicidade

Os pesquisadores desenvolveram uma pequena esponja em forma de disco que pode ser implantada sob a pele do paciente. Ali, ela é capaz de recrutar e reprogramar as células do sistema imunológico – sem a necessidade de levá-las até um laboratório.

vacina
vacina (VEJA)

A nova abordagem já foi testada em camundongos em 2009, em um estudo publicado na revista Science Translational Medicine. Após a aplicação de duas doses da vacina, houve regressão dos tumores em 50% dos camundongos.

Os pesquisadores afirmam que só foi possível chegar tão rápido aos testes clínicos em seres humanos graças à equipe multidisciplinar que trabalha na tecnologia, que inclui cientistas, engenheiros e médicos. “É raro vermos uma nova tecnologia testada em laboratório chegar tão rapidamente à fase de ensaios clínicos humanos. Estamos muito animados com essa velocidade e com o potencial da vacina”, disse Glenn Dranoff, pesquisador da Universidade Harvard.

Continua após a publicidade

O recrutamento de participantes para a primeira fase dos ensaios clínicos já começou. Essa etapa, que deve durar até 2015, não deve envolver um grande número de voluntários e vai servir para avaliar a segurança da vacina em seres humanos. Depois disso, ela ainda deve passar por mais estudos, para que possa chegar aos consultórios médicos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.