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Vacina contra gripe pode ter evitado 13 milhões de casos da doença nos EUA de 2005 a 2011

O maior número de casos evitados ocorreu entre 2010 e 2011: nesse intervalo de tempo, cinco milhões de casos de gripe, 2,1 milhões de visitas médicas e 40.400 hospitalizações foram prevenidas pela vacinação

Por Da Redação
21 jun 2013, 19h54

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Influenza Illness and Hospitalizations Averted by Influenza Vaccination in the United States, 2005-2011

Onde foi divulgada: periódico PLOS ONE

Quem fez: Deliana Kostova, Carrie Reed, Lyn Finelli, Po-Yung Cheng, Paul M. Gargiullo, David K. Shay, James A. Singleton, Martin I. Meltzer, Peng-jun Lu, Joseph S. Bresee

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Instituição: Centro de Prevenção e Controle de Doenças, EUA

Dados de amostragem: taxas de hospitalização durante as temporadas de gripe nos Estados Unidos durante o período de 2005 a 2011

Resultado: Os pesquisadores chegaram à conclusão de que a vacinação contra gripe nos Estados Unidos pode ter evitado 110.000 hospitalizações e 13 milhões de casos de gripe no país durante o período analisado

Segundo um estudo realizado por pesquisadores do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, sigla em inglês), a vacinação contra o vírus influenza pode ter impedido 110.000 hospitalizações e 13 milhões de casos de gripe no país durante o período de 2005 a 2011.

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Os responsáveis pelo trabalho, publicado no periódico PLOS ONE nesta quarta-feira, calcularam o número de casos da enfermidade que teriam acontecido nos Estados Unidos se não houvesse vacinação. Para isso, basearam-se em fatores como as taxas de hospitalização durante as temporadas de gripe e a eficácia da vacina. De acordo com essa análise, o maior número de casos evitados ocorreu entre 2010 e 2011: nesse intervalo de tempo, cinco milhões de incidências de gripe, 2,1 milhões de visitas médicas e 40.400 hospitalizações foram prevenidas pela vacinação.

Desde 2010, os Estados Unidos recomendam a vacinação anual contra o vírus da gripe para todos os indivíduos acima dos seis meses de idade, o que transforma o país no único do mundo a ter recomendação universal de vacina contra a gripe. “Os Estados Unidos têm a recomendação universal, mas não distribuem a vacina. Lá, as pessoas são asseguradas e compram a vacina”, explica Marcos Boulos, professor de moléstias infectuosas e parasitárias da Faculdade de Medicina da USP.

Brasil – No Brasil, a recomendação é feita apenas para as pessoas que apresentam risco elevado de contrair a doença ou desenvolver complicações a partir dela. Esse grupo de risco é constituído por idosos acima dos 60 anos, crianças de seis meses a dois anos de idade, gestantes ou mulheres que deram a luz a menos de 45 dias, indígenas, profissionais da saúde e doentes crônicos.

“Aqui no Brasil, o governo fornece a vacina contra gripe gratuitamente. Como não temos vacina para todo mundo, porém, só há a recomendação para os grupos de risco. As outras pessoas que se preocupam e querem ser vacinadas devem procurar as clínicas”, afirma Boulos. “A gripe, em si, não costuma ser um problema para a maior parte das pessoas e não é uma doença grave, a não ser que seja contraída por indivíduos que fazem partes dos grupos de risco. Nesse caso, pode evoluir para doenças de maior gravidade.”

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