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Uso excessivo da internet é relacionado à depressão e ao uso de drogas

Entre os meninos os problemas são maiores também em relação ao fumo e no envolvimento em brigas

Por Da Redação
20 Maio 2011, 13h02

Uma pesquisa realizada com 3.560 alunos do ensino médio de Connecticut, nos Estados Unidos, mostra que um em cada 25 adolescentes diz sentir uma necessidade urgente de usar a internet. Quando não estão conectados, esses jovens tendem a se sentirem tensos. Muitos já tentaram, sem sucesso, reduzir o tempo gasto em frente ao computador. De acordo com o estudo, publicado no The Journal of Clinical Psychology, esse grupo de jovens “viciados em internet” corre mais riscos de depressão, de serem agressivos ou de usarem drogas.

Segundo Timothy Liu, coordenador do estudo e pesquisador da Universidade de Yale, o levantamento não concluiu qual a relação de causa e efeito entre o uso excessivo da internet e os casos de depressão e uso de drogas. “O uso problemático da internet é uma realidade em cerca de 4% dos alunos do ensino médio americano – a prevalência fica com os meninos”, diz.

Durante o estudo, os jovens tiveram de responder um questionário com 150 perguntas sobre saúde, comportamentos de risco e impulsividade. A lista questionava, por exemplo, se eles já haviam perdido dia letivo ou algum compromisso social importante por estarem conectados à internet, ou se os pais já haviam expressado qualquer tipo de preocupação sobre o tempo que o jovem costuma gastar em frente ao computador.

Três perguntas do questionário foram usadas para determinar se o uso da internet era problemático: se havia uma necessidade urgente de estar on-line; se o jovem já havia vivido uma grande tensão ou ansiedade, aliviada apenas quando ele ficou on-line; e se ele já havia tentado diminuir o tempo gasto na internet ou mesmo tentado parar de usá-la. Dos 3.560 alunos, 4% apresentaram indícios de uso problemático da web.

Nos resultados, aqueles alunos que tinham problemas no uso da internet, eram também os mais propícios a terem depressão ou a se envolverem em brigas com mais frequência. Os meninos apresentaram também índices mais elevados de uso de drogas. Os adolescentes, no entanto, não apresentaram problema com a escola, tomando como base as notas.

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