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Uso de estatina pode aumentar agressividade em mulheres

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia mostrou que o medicamento contra o colesterol afeta o comportamento dos pacientes, mas os efeitos são diferentes em homens e mulheres

Por Da Redação
1 jul 2015, 15h08

O uso de estatinas para reduzir o colesterol está relacionado ao aumento da agressividade em mulheres. Curiosamente, o medicamento tem efeito contrário nos homens, reduzindo as reações agressivas. É o que sugere um estudo publicado nesta quarta-feira na revista científica PLOS ONE.

Pesquisas anteriores já tinham levantado questões sobre diversas mudanças comportamentais relacionadas ao uso de estatinas, como irritabilidade ou violência, mas, até agora, os resultados eram inconsistentes. Diante disso, os pesquisadores realizaram o primeiro estudo randomizado com o objetivo de analisar os efeitos das estatinas sobre o comportamento de homens e mulheres.

Participaram do levantamento mais de 1 000 homens e mulheres. Os voluntários foram distribuídos aleatoriamente em grupos que receberam, durante seis meses, os medicamentos sinvastatina, pravastatina ou um placebo.

Para medir a agressividade, os pesquisadores contabilizaram atos agressivos contra outras pessoas, autoagressão e danos a objetos. Além disso, considerou-se também os níveis de testosterona dos participantes e também relatos de problemas para dormir – ambos associados ao aumento ou redução da agressividade. “É importante ressaltar que a sinvastatina é conhecida por alterar as quantidades de testosterona no sangue e por causar problemas no sono dos pacientes”, explicou Beatrice Golomb, principal autora do estudo e professora de medicina da Universidade da Califórnia.

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Segundo os resultados, as estatinas estavam relacionadas ao aumento da agressividade nas mulheres. Já nos homens, o uso do medicamento parece ter tido um efeito calmante, com um declínio significativo no comportamento agressivo, especialmente entre os homens mais jovens.

Apesar dos resultados, as razões biológicas que relacionam as estatinas ao comportamento continuam sendo pesquisadas. “Os dados reprisam a constatação de que as estatinas não afetam todas as pessoas igualmente – os efeitos diferem em gênero e faixa etária”, disse Beatrice.

(Da redação)

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