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Trabalhar à noite eleva risco de câncer de mama

Estudo mostrou que vida profissional no período noturno aumenta essa chance em 30%

Por Da Redação
20 jun 2012, 10h40

Mulheres que trabalham à noite correm mais risco de ter câncer de mama, concluiu um estudo feito no Centro Nacional para Pesquisa em Epidemiologia e Saúde da População, na França. Segundo o trabalho, essa probabilidade é ainda maior entre aquelas que trabalharam no período noturno durante ao menos quatro anos. Os resultados foram publicados na edição deste mês do periódico International Journal of Cancer.

A equipe acompanhou 3.000 mulheres por três anos e observou o impacto da vida profissional sobre a saúde de cada uma. De todas as participantes, 11% trabalhavam ou já haviam trabalhado no período noturno. Os pesquisadores concluíram que a chance de desenvolver câncer de mama foi 30% maior entre essas mulheres em comparação com aquelas que nunca haviam trabalhado à noite. Eles também observaram que o risco foi ainda mais elevado entre as participantes que realizavam os trabalhos no período noturno entre uma e três vezes por semana – já que, segundo os autores, foram as que apresentaram mais variações de rotina.

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A pesquisa também concluiu que o risco da doença foi ainda maior entre mulheres que haviam trabalhado à noite antes da primeira gravidez. De acordo com a equipe, uma possível explicação é o fato de as células mamárias, antes da primeira gestação, serem mais vulneráveis. “Nosso trabalho reforça pesquisas anteriores sobre os impactos na saúde provocados pelos trabalhos noturnos e indica que o turno dos empregos deve ser levado em consideração na gestão de saúde pública, especialmente agora que o número de mulheres envolvidas nesse tipo de profissão está aumentando”, afirmaram os autores no artigo.

Clique nas perguntas para saber mais sobre câncer de mama:

Dr. Antonio Wolff

O oncologista Antonio Wolff é especialista em câncer de mama. Está começando um projeto de pesquisa com 8.000 mulheres, que fará testes com dois remédios – trastuzumabe e lapatinibe. Os primeiros resultados deverão começar a aparecer em dois anos.

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Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Wolff é pesquisador da Universidade Johns Hopkins há doze anos. Ali, atende pacientes duas vezes por semana e estuda, faz pesquisas, dá palestras. Seu foco é no que pode ser feito para melhorar a vida do paciente.

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