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Teste sanguíneo poderá prever eficácia de antidepressivo

Exame servirá para mensurar níveis de uma proteína específica que trabalha em comunhão com a droga escitalopram

Por Da Redação
16 dez 2011, 09h04

Um teste sanguíneo poderá predizer se um paciente irá responder bem a determinado antidepressivo. É o que indica o mais recente estudo do Centro Médico da Universidade de Loyola, nos Estados Unidos. Apresentada durante o Encontro Anual da Sociedade de Psiquiatria Biológica, a pesquisa aponta que é possível identificar uma proteína que interfere na ação da droga escitalopram (comercializada como Lexapro) em pacientes com depressão severa.

No novo método, o teste identifica a presença da proteína chamada ‘fator de crescimento endotelial vascular no sangue’ (VEGF, na sigla em inglês). Um estudo anterior já havia descoberto que entre pacientes deprimidos com níveis mais altos do que o normal de VEGF no sangue, mais de 85% tiveram alívio parcial ou completo da depressão depois de tomarem escitalopram. Em comparação, menos de 10% dos pacientes deprimidos que tinham baixos índices da proteína responderam à droga.

“Essa seria a primeira vez que teríamos um preditor para o quão bem os pacientes iriam responder a um antidepressivo”, diz Angelos Halaris, coordenador do estudo. Isso porque cerca de 60% dos pacientes deprimidos não respondem completamente à primeira droga indicada. Assim, o médico precisa prescrever drogas diferentes até que se encontre aquela a que o paciente melhor se adequa. “Seria muito benéfico ao paciente se nós conseguíssemos saber qual medicamento indicar já te antemão”, diz Halaris.

Dados – O estudo analisou 35 pacientes que tomaram escitalopram para casos de depressão grave. A hipótese do Centro Médico é a de que essa droga reativa células do cérebro que se tornaram inativas – e estão relacionadas com a doença. Essa regeneração celular é alimentada pela VEGF. No cérebro, a VEGF estimula o crescimento dos vasos sanguíneos e funciona de outras maneiras para manter o cérebro saudável e ativo.

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Aparentemente, em pacientes com altos níveis de VEGF há um maior índice dessa regeneração, o que ajuda a reduzir a depressão. Já em pacientes com baixos níveis de VEGF, há uma menor regeneração das células cerebrais e menos alívio para a depressão.

Se a descoberta americana for confirmada por estudos posteriores, poderá levar ao desenvolvimento de um teste sanguíneo, que ajudará médicos a melhorar o tratamento para pacientes com depressão.

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