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Tratamento genético experimental resgatou células danificadas pelo Alzheimer

Um novo estudo mostrou que, além de conseguir recuperar neurônios em degeneração, a terapia genética experimental é segura mesmo durante períodos prolongados.

Por Da Redação
2 set 2015, 12h52

Uma terapia genética experimental conseguiu reduzir a taxa de degeneração de neurônios no cérebro de pacientes com Alzheimer. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico JAMA Neurology.

De acordo com informações do jornal britânico The Guardian, este novo estudo clínico foi o primeiro a testar a segurança do tratamento genético do fator de crescimento neuronal (NGF, na sigla em inglês) em pacientes com Alzheimer.

O NGF foi descoberto em 1940 por Rita Levi-Montalcini, que demonstrou como ele conseguia promover a sobrevivência de alguns subtipos de neurônios sensoriais durante o desenvolvimento do sistema nervoso. Desde então outras pesquisas mostraram que a técnica também promove a sobrevivência de células produtoras de acetilcolina, que morrem em pacientes com Alzheimer.

Na fase I do estudo clínico, realizado por pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, oito pacientes com Alzheimer em fase inicial tiveram o fator de crescimento neuronal injetado em uma parte de seu cérebro. Os exames, realizados após a morte dos participantes, mostraram que a terapia não só conseguiu recuperar as células que estavam morrendo, como aumentou seu crescimento e induzindo-as a “fabricar” novas fibras. Em alguns casos, esses efeitos persistiram por até 10 anos após a aplicação.

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Embora a fase II, que testa a eficácia do tratamento, ainda esteja em andamento, os pesquisadores já adiantaram que de fato a terapia conseguiu resacelerar a decadência das funções mentais em um dos pacientes. Segundo eles, isso é um sinal que a terapia genética pode ser uma estratégia viável para o tratamento do Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.

O Alzheimer é a principal forma de demência e afeta 47 milhões de pessoas no mundo. As estimativas são que esse cenário dobre a cada 20 anos, com a maioria dos casos diagnosticados em países desenvolvidos.

(Da redação)

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