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Adolescentes com síndrome metabólica têm pior desempenho na escola

Segundo pesquisa americana, doenças associadas à síndrome, como obesidade e diabetes, prejudicam a cognição dos jovens

Por Da Redação
3 set 2012, 09h51

A síndrome metabólica pode prejudicar a cognição de adolescentes e, consequentemente, o desempenho escolar e profissional desses indivíduos. Segundo uma pesquisa feita no Centro Médico da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, jovens com essa síndrome não só têm um pior desempenho em testes escolares como também possuem um menor volume do hipocampo, região do cérebro responsável pela memória e, por isso, essencial para o aprendizado e o raciocínio.

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SÍNDROME METABÓLICA

É caracterizada por um grupo de fatores que predispõem às doenças cardiovasculares, ao diabetes e – quando as doenças ocorrem associadamente – à morte prematura. Para ser diagnosticado com síndrome metabólica, o paciente deve se enquadrar em três ou mais das seguintes características: hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos.

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Uma pessoa é diagnosticada com a síndrome metabólica quando ela apresenta ao menos três problemas entre hipertensão, açúcar elevado no sangue, excesso de gordura abdominal, baixo nível de bom colesterol e índices elevados de ácidos graxos. Segundo o artigo, é sabido que essa condição afeta a cognição dos adultos, e que isso é uma consequência a longo prazo de um metabolismo deficiente. No entanto, não era sabido de que forma o problema atua a curto prazo, ou seja, sobre a saúde mental de pessoas ainda jovens.

Os autores, então, compararam os resultados de provas escolares realizadas por 62 adolescentes saudáveis e 49 jovens que sofriam de síndrome metabólica. A pesquisa, publicada nesta segunda-feira na revista Pediatrics, mostrou que os participantes com o problema de saúde apresentaram piores resultados em testes de matemática, mais erros de ortografia e pior capacidade de atenção do que os colegas.

Segundo os pesquisadores, a obesidade e o diabetes tipo 2 associados à síndrome metabólica são os grandes responsáveis pelas complicações cerebrais descritas no estudo. Para eles, esses dados são “alarmantes” e devem incentivar os médicos a levarem em consideração os prejuízos mentais na hora de indicarem um tratamento precoce contra a obesidade infantil.

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