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Saiba por que a hepatite C é tão perigosa

A doença atinge principalmente dependentes químicos que compartilham seringas e pessoas que fazem tatuagens e piercings. Mas existe outro grupo de risco insuspeito

Por Da Redação
14 ago 2011, 15h16

A hepatite C é considerada a mais perigosa das hepatites. A razão é que ela se torna crônica em pelo menos 75% dos casos, um índice altíssimo. Para se ter uma ideia, somente 10% dos infectados pela hepatite B, a segunda mais perigosa, se tornam doentes crônicos. Não existe vacina disponível para a hepatite C e os remédios para tratá-la geralmente têm fortes efeitos colaterais. Além disso, muitas vezes ela não se manifesta de forma grave, e não apresenta sintomas nas pessoas infectadas durante anos. Mesmo assim ela continua trazendo prejuízos e cerca de 20% dos pacientes acabam desenvolvendo cirrose ou até um câncer no fígado. Apesar da doença atingir principalmente dependentes químicos que compartilham seringas e pessoas que fazem tatuagens e piercings, existe outro grupo de risco que muitas vezes nem desconfia ter o vírus: o de pessoas acima dos 50 anos. Como até o final da década de 80 nem se sabia da existência da hepatite C, não havia testes para detectar o vírus no sangue, e os padrões de segurança das transfusões não eram tão rigorosos quanto hoje. “Por isso, todo mundo que recebeu sangue antes de meados da década de 90 deve fazer um exame”, afirma o médico Evaldo Stanislau A. de Araújo, infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

(Com reportagem de Natalia Cuminale)

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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