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Médicos defendem omitir sexo do feto para evitar abortos

Segundo revista, imigrantes asiáticos no Canadá praticam aborto seletivo para ter filhos do sexo masculino

Por Da Redação
16 jan 2012, 20h42

A revista da Associação Médica do Canadá publicou um editorial em sua mais recente edição defendendo que os médicos não revelem o sexo do feto até as 30 semanas de gravidez para evitar o aborto de meninas. A publicação indica que o problema de aborto de meninas na América do Norte é causado por imigrantes asiáticos (principalmente da Índia e China, onde o aborto de fetos femininos é elevado).

Para a revista, o grande número de abortos de meninas chega a distorcer a proporção entre homens e mulheres em alguns grupos étnicos. De acordo com a publicação, o Canadá se transformou em “um paraíso” para os pais que desejam abortar os fetos femininos, pela preferência por filhos do sexo masculino.

Aborto seletivo – Os dados do artigo informam que a taxa natural de nascimentos entre homens e mulheres é de 1,05, ou seja, para cada 100 meninas, nascem 105 meninos. A revista indica que a taxa de nascimentos de homens no primeiro bebê nascido de casais de imigrantes asiáticos que residem no Canadá é apenas ligeiramente superior a esse número: 1,08. Mas a revista destaca que o número é alarmante quando os dois primeiros bebês de uma família asiática são meninas. Neste caso, a taxa do terceiro nascimento em famílias de imigrantes da China, Coreia e Vietnã que já têm duas filhas é de 1,39. Entre os imigrantes indianos, o número dispara a 1,90, ou seja, quase duas crianças para cada menina nascida, indicando que a partir da segunda filha, os casais passam a fazer abortos seletivos até a mulher ficar grávida de um menino.

O editorial ressalta que uma variedade de fatores, inclusive o fácil acesso tanto a abortos como a serviços de determinação de sexo, assim como o profundo respeito pela diversidade no Canadá, permitiu que os abortos seletivos disparassem no país.

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Para a revista, o sexo do feto é informação medicamente irrelevante e, exceto em relação a incomuns doenças relacionadas ao sexo, não afeta o cuidado. “Tal informação poderia, em alguns casos, facilitar o feticídio feminino”, complementa.

(Com Agência EFE)

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