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Remédio reduz risco de câncer de mama em 65%

Pesquisa com droga que reduz a produção de estrógeno tem resultados promissores em mulheres que já apresentam fatores de risco para doença

Por Da Redação
4 jun 2011, 19h53

Uma droga antiestrogênica demonstrou uma promissora redução de 65% no risco de câncer de mama entre as mulheres pós-menopausa, indica um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard apresentado neste sábado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica.

“A pesquisa pode significar um grande avanço para as mulheres que apresentam maior risco de desenvolver a doença, que afeta cerca de 1,3 milhão de pacientes no mundo a cada ano, causando a morte de 500 mil”, afirmou o doutor Paul Goss, principal autor do estudo.

Um estudo clínico realizado no Canadá mostrou que o risco de câncer de mama em mulheres na menopausa diminuiu em 65% quando as pacientes foram medicadas exemestano, uma droga oral que reduz a produção de estrógeno, hormônio que os médicos acreditam ter ligação com o aparecimento da doença. “O estudo mostrou não só uma impressionante redução do câncer de mama como também o surgimento de excelentes efeitos secundários”, comemorou Goss.

Tratamento – Outras drogas, como o tamoxifeno e o raloxifeno, usados no combate ao câncer, já foram aprovadas pela Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) para o tratamento preventivo da doença. No entanto, elas são pouco utilizadas em função do registro de graves efeitos colaterais, dentre os quais um caso de câncer de útero e coágulos de sangue potencialmente fatais.

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A pesquisa de Goss, em contrapartida, afirma que inibidores da enzima aromatase, como é o caso do exemestano, neutralizam a produção de estrógeno “sem as graves toxicidades observadas com o tamofixeno”.

O estudo clínico foi realizado entre 2004 e 2010 com 4.560 mulheres dos Estados Unidos, Canadá, Espanha e França que apresentavam pelo menos um fator de risco, como ter mais de 60 anos de idade ou manifestado tumores de mama anteriormente. Os resultados serão publicados no New England Journal of Medicine.

(Com agência France-Presse)

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