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Primeira vacina contra malária tem resultados positivos

Se aprovada pelas agências reguladoras internacionais, a vacina poderá estar disponível em outubro. A imunização é a grande esperança no combate à doença, principalmente na África

Por Da Redação
24 abr 2015, 14h01

A primeira vacina contra a malária chegou à fase final de testes e apresentou proteção parcial de até quatro anos em um terço das crianças imunizadas. Apesar da eficácia limitada, os resultados foram vistos com entusiasmo pelos pesquisadores, já que foi a única imunização até agora a ter sucesso em estudos clínicos avançados. Os dados finais foram publicados nesta sexta-feira na revista científica The Lancet.

Se aprovada pelas agências reguladoras internacionais, a vacina poderá estar disponível em outubro. Atualmente, a malária mata 660 000 pessoas todo ano. Na África Subsaariana, região mais afetada pela doença, 1 300 crianças morrem diariamente — o equivalente a uma por minuto. No Brasil, o número de casos de malária tem diminuído, com 178 000 doentes e 41 mortes no ano passado.

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De acordo com o estudo, no primeiro ano após a vacinação, os casos foram reduzidos em 50% naqueles que receberam as doses entre 5 e 17 meses de idade. Após 4 anos, contudo, a eficácia caiu para 36%, em comparação com as crianças que não foram imunizadas.

A pesquisa mostrou ainda que as doses sozinhas não apresentaram proteção significativa contra casos severos da doença. No entanto, quando complementadas com o reforço, houve uma redução de 32% nos episódios graves. Os bebês imunizados com menos de cinco meses de idade tiveram apenas 26% de proteção contra malária ao longo de três anos.

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“Apesar da queda da eficácia ao longo do tempo, ainda há um claro beneficio da vacina” afirmou Brian Greenwood, professor da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, que participou do estudo.

Durante duas décadas, a vacina RTS,S/AS01 foi desenvolvida em parceria pelo laboratório GlaxoSmithKline e pela Fundação Bill & Melinda Gates. Para os especialistas, a imunização será uma das muitas armas contra a malária, assim como uso de mosquiteiros tratados com inseticida, testes rápidos de diagnóstico e medicamentos.

(Da redação)

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