Primeira seleção do Mais Médicos preenche apenas 11% das vagas
Apenas 1.753 médicos brasileiros confirmaram inscrição no programa, e serão encaminhados para 626 municípios
Apenas 1.753 médicos brasileiros foram selecionados para participar do programa Mais Médicos. Eles serão encaminhados para 626 municípios, dos quais 51,3% são considerados de maior vulnerabilidade social pelo Ministério da Saúde. Com a baixa adesão, apenas 11% das vagas disponibilizadas foram preenchidas – deixando 13.707 postos ociosos em 2.885 cidades. As vagas remanescentes serão oferecidas a médicos estrangeiros.
Os profissionais escolhidos têm até o próximo sábado, às 16 horas, para homologar sua participação e assinar o termo de compromisso. De acordo com a pasta, 74% dos profissionais foram direcionados para a cidade que era sua primeira opção. Outros 232 ficaram com a segunda opção. Os demais, entre a terceira e quinta. Os médicos começam a trabalhar no programa em setembro.
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Ao todo, 2.379 médicos com diploma brasileiro fizeram a escolha dos municípios de preferência para atuar pelo programa. Destes, 507 não foram alocados em suas escolhas por indisponibilidade de vagas poderão ajustar suas opções até segunda-feira. Os demais 119, que não marcaram sua cidade de escolha, terão de aguardar o segundo mês de inscrições para voltar a participar do programa.
Municípios – A região Nordeste é a que receberá o maior número de médicos: serão 619 profissionais em 300 cidades. Na sequência estão o Sudeste, com 244 médicos em 90 municípios; o Norte, 250 médicos em 74 municípios; e o Centro-Oeste, com 180 médicos em 40 municípios. Os estados que receberão mais médicos serão Bahia (161), Minas Gerais (159), São Paulo (141), Ceará (138), Goiás (117), Rio Grande do Sul (107) e Amazonas (73).
Estrangeiros – A partir da próxima terça-feira, médicos que se formaram no exterior e finalizaram o cadastro no programa poderão selecionar os municípios disponíveis. Na próxima quarta-feira será publicada a lista com as cidades que receberão os estrangeiros. De acordo com o Ministério da Saúde, “todos os profissionais formados no exterior serão avaliados e supervisionados por universidades federais, de todas as regiões do país, que se inscreveram nesta primeira etapa do programa”.