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Piora o estado de saúde do paciente com ebola em NY

Segundo as autoridades médicas, a piora do quadro faz parte da evolução do ciclo da doença. Paciente está acordado e se comunicando normalmente

Por Da Redação
26 out 2014, 08h41

O estado de saúde do médico diagnosticado com ebola em Nova York após voltar da África Ocidental, Craig Spencer, piorou e ele passou a enfrentar sintomas gastrointestinais. “Spencer está entrando na próxima fase de sua doença”, disseram autoridades do setor de saúde da cidade. “O paciente está acordado e se comunicando”, afirma o comunicado com as últimas informações médicas sobre o caso.

Na sexta-feira, os médicos do Bellevue Hospital Center começaram a administrar um tratamento de plasma em Spencer, algo semelhante ao utilizado em pacientes com ebola em Atlanta e Nebraska, de acordo com a Health and Hospitals Corp. (HHC), que opera o Bellevue e outros hospitais públicos da cidade. Autoridades disseram que as alterações nos sintomas eram previstas.

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Quarentena – O Estado do Illinois se juntou ao de Nova York e Nova Jersey na imposição de quarentena obrigatória para as pessoas que chegam aos Estados Unidos com risco de terem contraído Ebola na África Ocidental, mas a primeira pessoa isolada sob as novas regras, uma enfermeira que voltou de Serra Leoa, criticou fortemente o tratamento recebido. Sob a política introduzida na sexta-feira, quem chega no Aeroporto Internacional John F. Kennedy ou no Aeroporto Internacional Newark Liberty depois de ter tido contato com pacientes de Ebola na Libéria, Serra Leoa ou Guiné deve se submeter a uma quarentena obrigatória de 21 dias. Três semanas é o período mais longo documentado para uma infecção por vírus Ebola emergir.

Kaci Hickox, uma enfermeira, voltou na sexta-feira de um trabalho com médicos da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras em Serra Leoa, e foi colocada em quarentena depois de chegar a Newark. Kaci, que foi transferida do aeroporto para um hospital onde foi colocada em isolamento, descreveu uma experiência confusa e perturbadora no aeroporto e estava preocupada que o mesmo tratamento fosse destinado a outros profissionais norte-americanos de saúde que estavam tentando ajudar.

“Eu pensei em muitos colegas que vão voltar para casa na América e enfrentar o mesmo calvário”, escreveu a enfermeira em um artigo publicado neste sábado no The Dallas Morning News, com a ajuda de um dos repórteres do jornal. “Será que vão fazê-los se sentir criminosos e prisioneiros?” O departamento de saúde de Nova Jersey disse que Kaci teve febre logo depois de ter sido colocada em quarentena e que foi levada ao Hospital Universitário de Newark, mas que depois seus testes deram negativo para Ebola.

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A organização Médicos Sem Fronteiras também criticou o tratamento de Hickox, dizendo que não estava claro quanto tempo ela ficaria isolada em condições desconfortáveis ​​em uma tenda montada do lado de fora do edifício principal do hospital. O Ebola já matou quase metade das mais de 10.000 pessoas diagnosticadas com a doença – predominantemente na Libéria, Serra Leoa e Guiné – embora o verdadeiro número seja muito maior, de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

O vírus é transmitido através do contato direto com fluidos corporais de uma pessoa infectada. Ele não é transmitido por pessoas que não estão mostrando sintomas, mas as medidas de quarentena em Nova Jersey, Nova York e Illinois foram motivadas em parte pelo fato de que Spencer passou por diferentes locais entre sua chegada em casa e o desenvolvimento dos sintomas na quinta-feira, tendo inclusive andado de metrô, pegado um táxi e ido para uma pista de boliche.

(Com agência Reuters e Estadão Conteúdo)

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