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Pesquisa aponta desconhecimento e mau uso de antibiótico

Segundo estudo, parcela considerável da população acha que antibiótico pode curar gripe; estoca sobras de um tratamento para usar contra infecções futuras; cobra de médicos a prescrição de antibióticos

Por Da Redação
18 nov 2011, 14h58

Um quarto das pessoas acredita que antibiótico é capaz de curar uma tosse, gripe, dor de garganta ou resfriado, segundo aponta uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Agência de Proteção Sanitária da Grã-Bretanha. Apesar da crença, os antibióticos não podem tratar doenças causadas por vírus – responsáveis por causar grande parte das infecções no sistema respiratório -, mas sim as que são provocadas por bactérias e fungos.

Recomendações

  1. • Antibióticos não servem para tratar tosses e resfriados pelo simples motivo que eles não matam vírus. O medicamento não fará você melhorar rápido
  2. • É preciso discutir os prós e os contras do uso do antibiótico com seu médico
  3. • Mesmo se a tosse vier acompanhada de catarro, não há necessidade de antibiótico
  4. • Se indicado, o antibiótico deve ser consumido corretamente, nos horários e dias prescritos
  5. • Não reutilize antibióticos que já estavam guardados sem a indicação de um médico. Determinadas infecções precisam de classes diferentes de antibióticos

Para a pesquisa, mais de 1.700 pessoas foram entrevistadas sobre suas atitudes em relação aos antibióticos. De acordo com os resultados, 53% das pessoas disseram procurar um médico esperando a indicação de um antibiótico para tratar a doença. Desse total, 25% afirmaram crer que os antibióticos seriam realmente úteis para curar tosse ou resfriado.

Uma em cada dez pessoas admitiu guardar as sobras dos antibióticos, que não foram completamente utilizadas no tratamento anterior. O objetivo do estoque é utilizá-lo para tratar infecções futuras. “Essa não é uma boa prática e os profissionais de saúde precisam alertar os pacientes sobre os perigos da automedicação. Além de perigosa, é uma atitude que pode favorecer a resistência aos antibióticos”, disse a Agência de Proteção Sanitária.

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O estudo mostrou ainda que, após solicitar um antibiótico ao médico, 97% das pessoas receberam a prescrição do medicamento. “Os especialistas precisam resistir às demandas dos pacientes por tratamentos que não possuem nenhum efeito para a cura da tosse ou resfriados”, orientou a agência.

Embora mantenham práticas inadequadas, 70% das pessoas entrevistadas reconheceram que a resistência a antibióticos é um problema de saúde pública na Grã-Bretanha e que pode trazer consequências no futuro.

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