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Pesquisa sugere ligação entre bactéria e câncer colorretal

A descoberta seria capaz de melhorar o diagnóstico, além de contribuir para estratégias de prevenção e tratamento da doença

Por Da Redação
18 out 2011, 13h07

Cientistas do Instituto do Câncer Dana-Faber encontraram níveis surpreendentemente altos de uma bactéria em tumores de câncer colorretal. A descoberta poderá ser capaz de melhorar o diagnóstico, além de contribuir para estratégias de prevenção e tratamento. O estudo foi publicado na edição online do periódico científico Genome Reserach.

Glossário

FUSOBACTERIUM

Gênero de bactérias gram-negativas anaeróbias. Elas são encontradas nas cavidades de humanos e de outros animais.

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COLITE ULCEROSA

A colite ulcerosa é uma doença crônica em que o intestino grosso se inflama, provocando diarreia com sangue, cólicas e febre.

Para o estudo, os pesquisadores examinaram nove amostras de tecido do cólon saudáveis e compararam com nove amostras de tecido do cólon com câncer. Na análise, eles encontraram grandes quantidades de um microrganismo conhecido como Fusobacterium nas amostras com o tumor. Apesar de reconhecerem que a presença de bactérias não indique a causa do câncer, os pesquisadores afirmam que a descoberta pode ser um indicador importante a ser estudado em pesquisas futuras.

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Se confirmada a suspeita, seria a primeira vez que um microrganismo desempenharia um papel importante nesse tipo de câncer. O câncer colorretal abrange tumores que atingem o cólon (intestino grosso) e o reto. O tumor, que é tratável, afeta tanto homens quanto as mulheres. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, foram estimados 28.110 novos casos em 2010.

“O resultado é surpreendente. Anteriormente, a Fusobcterium havia sido associada com a colite ulcerosa, que já representa um fator de risco para esse tipo de câncer”, diz Matthew Meyerson, do Instituto do Câncer Dana-Faber e autor do estudo. Segundo Meyerson, na última década, foi crescente a busca de uma relação entre as células do câncer e a interação com os microorganismos presentes no meio ambiente.

O próximo passo, segundo os pesquisadores, é estudar um maior número de pacientes com câncer colorretal e compará-los com aqueles sem a doença. Além disso, eles planejam iniciar estudos em modelos animais para poder determinar quando a bactéria poderia induzir o aparecimento de câncer colorretal. Saiba como prevenir o câncer do intestino:

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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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