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Parto natural favorece desenvolvimento cerebral nos bebês

Produzida após o nascimento, a proteína UCP2 é importante no desenvolvimento de uma área do cérebro ligada à memória

Por Da Redação
9 ago 2012, 08h32

Uma nova pesquisa demonstrou que o parto natural favorece a expressão de uma proteína fundamental para o desenvolvimento cerebral dos recém-nascidos. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Yale, a expressão da proteína é mais significativa quando o parto é normal. Em casos de cesárea, no entanto, sua expressão fica comprometida e chega a ser enfraquecida. O estudo, realizado em camundongos, foi publicado na revista científica PLoS ONE.

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HIPOCAMPO

São estruturas localizadas nos lobos temporais do cérebro humano responsáveis pelas memórias de curto e longo prazo. Por isso, têm um papel importante no aprendizado das crianças. A relação entre seu tamanho e capacidade, no entanto, ainda não está clara. A região atua também no sistema de navegação espacial e na ativação de hormônios que respondem a situações de estresse, adaptando o corpo.

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O grupo estudou a atuação da proteína mitocondrial desacopladora 2 (UCP2, na sigla em inglês) no cérebro de camundongos. Eles confirmaram que ela é importante para o desenvolvimento adequado dos neurônios do hipocampo, uma área cerebral responsável pela memória de curto e longo prazo.

Descobriu-se, então, que o parto natural favorecia a expressão da UCP2 justamente nos neurônios localizados no hipocampo. Já nos camundongos que nasciam de cesariana, as quantidades da proteína eram inferiores. A UCP2 também está envolvida no metabolismo celular da gordura, um componente importante do leite materno. Isso sugere que a maior produção da proteína após o parto natural ajudaria na transição da criança para a fase do aleitamento.

Pesquisa – Para testar o efeito da falta da proteína, os cientistas impediram sua expressão em camundongos recém-nascidos. Esses animais apresentaram problemas na diferenciação dos neurônios do cérebro e tiveram seu comportamento afetado – até a fase adulta. Para Tamas Horvath, coordenador do estudo, a pesquisa serve como um alerta. “O número cada vez maior de cesarianas feitas por conveniência, e não por necessidade médica, também pode ter um efeito inesperado no desenvolvimento cerebral e no comportamento dos humanos.”

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