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Número de meninas com autismo pode ser maior do que o estimado

Pesquisadores acreditam que meninos, por serem mais propensos a 'problemas comportamentais', vão ao médico com maior frequência para serem avaliados. Consequentemente, têm mais chances de receber o diagnóstico

Por Da Redação
18 out 2013, 09h34

O autismo é um distúrbio quatro vezes mais prevalente no sexo masculino do que no feminino – é o que apontam os estudos epidemiológicos sobre o assunto. Os especialistas no assunto ainda não sabem ao certo o motivo dessa diferença, mas acreditam que ela pode ser explicada pelo fator genético. Um time de pesquisadores australianos, porém, acredita que é mais difícil fazer o diagnóstico de autismo em meninas do que nos meninos. Por esse motivo, talvez existam muitas jovens autistas sem o diagnóstico do distúrbio.

“Os meninos costumam ter mais problemas de comportamento, como hiperatividade, do que as meninas, então eles são levados ao médico para serem avaliados com mais frequência do que elas”, diz Tamara May, pesquisadora da Universidade Monash, na Austrália, e coordenadora de um estudo sobre o assunto.

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A pesquisa de Tamara, publicada na edição deste mês do periódico Journal of Autism and Developmental Disorders, analisou 56 crianças de 7 a 12 anos diagnosticadas com autismo e outras 44 crianças da mesma idade que não tinham o distúrbio.

O estudo não encontrou, entre as crianças autistas de ambos os sexos, diferenças significativas nos sintomas relacionados à condição. No entanto, os autores observaram que os meninos são mais propensos do que as meninas a apresentar outros distúrbios comportamentais não específicos do autismo, como a hiperatividade. E, consequentemente, são levados com mais frequência a consultas com médico ou psicólogo. “Trata-se de problemas comportamentais que os pais observam e dizem: ‘Tem algo de errado com essa criança, vamos levá-la a um psicólogo ou médico para ela ser avaliada'”, diz Tamara.

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Ou seja, embora o quadro de autismo seja semelhante entre meninos e meninas, o estudo concluiu que garotos têm mais problemas de comportamento que facilitam o contato com um especialista e o diagnóstico correto.

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