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Rio-2016 pode trazer vinte novos vírus ao Brasil

A chegada de turistas durante os Jogos Olímpicos do Rio facilitará a disseminação de pelo menos vinte novos vírus transmitidos pelo Aedes Aegypti na África, Ásia e Oceania

Por Carolina Melo Atualizado em 24 Maio 2016, 16h27 - Publicado em 6 Maio 2016, 15h49

A chegada de turistas ao Brasil durante o período da Olimpíada do Rio aumentará os riscos de novos vírus se disseminarem através do mosquito Aedes aegypti, vetor dos já conhecidos dengue, zika e chikungunya.

Acredita-se que ao menos 20 tipos de vírus, que costumam circular na África, Ásia e Oceania, cheguem ao país juntamente com os turistas. Diz Celso Granato, infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) “É possível, sim, que uma grande quantidade de vírus se espalhe pelo país durante os Jogos Olímpicos”. Granato complementa: “Trata-se de uma situação extremamente preocupante, pois há um descontrole de infestação pelo Aedes.”

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A ameaça do Aedes já fez esportistas de peso desistirem da competição. O nome mais recente foi do golfista australiano Marc Leishman, número 35 do mundo, anunciou que não vem mais aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 por temor ao vírus zika e preocupações com a saúde de sua esposa.

Acredita-se que o zika tenha entrado no país durante a visita do papa Francisco, em 2013, quando delegações católicas vindas da Polinésia, país que em 2013 teve 8 264 casos suspeitos, estiveram no Brasil, e depois tenha se espalhado por mosquitos que picavam pessoas contaminadas.

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O mosquito Aedes Aegypti tem uma capacidade de adaptação biológica sofisticada, superior à de qualquer inseto. Há menos de dez anos, ele se reproduzia apenas em poças grandes, de meio litro, constituídas de água limpa. Hoje, basta uma quantidade equivalente a uma tampinha de água – limpa ou suja.

O Aedes sempre teve um comportamento diurno, atraído pela luz do sol, e já o vemos durante a noite, em torno de luz artificial. Suas larvas sobreviviam por três meses. Agora, o tempo é quatro vezes maior. Seu voo atingia a distância de 10 metros. São 50 metros atualmente. É uma capacidade extraordinária de sobrevivência.

(Com Estadão Conteúdo)

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