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Número de novos casos de câncer crescerá 50% em duas décadas

Segundo relatório da OMS, número de diagnósticos da doença vai passar de 14 milhões para 22 milhões ao ano

Por Da Redação
3 fev 2014, 13h13

O número de novos diagnósticos anuais de câncer no mundo deve saltar mais de 50% ao longo das próximas duas décadas, passando dos 14 milhões de novos casos registrados em 2012 para 22 milhões, alerta relatório anual da Agência Internacional para Pesquisa em Câncer (Iarc, na sigla em inglês), que pertence à Organização Mundial da Saúde (OMS). O documento, divulgado nesta segunda-feira, contém dados de mais de quarenta países. Além disso, afirma o documento, o número de mortes causadas pela doença vai saltar de 8,2 milhões para 13 milhões no mesmo período – um aumento de quase 60%.

De acordo com o relatório, o aumento é um reflexo do envelhecimento da população e afeta principalmente países em desenvolvimento. Mais de 60% dos casos ocorrem na África, Ásia, América do Sul e América Central.

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No documento, a agência destaca que o câncer de pulmão merece cuidado, uma vez que existe uma “epidemia” de tabagismo em países mais pobres. O tumor foi o mais comum diagnosticado em 2012 no planeta, representando 13% de todos os novos casos. Em seguida, estão os cânceres de mama (11,9%) e intestino grosso (9,7%). Já os que provocaram mais mortes foram os de pulmão (19,4%), fígado (9,1%) e estômago (8,8%).

Segundo a agência, os homens são mais atingidos pela moléstia do que as mulheres – eles foram vítimas de 53% dos casos e 57% das mortes causadas pela doença. Entre o sexo masculino, os tumores mais incidentes em 2012 foram os de pulmão (16,7%), próstata (15%), cólon e reto (10%) e estômago (8,5%). Já entre as mulheres, os mais frequentes foram os cânceres de mama (25,2%), cólon e reto (9,2%), pulmão (8,7%) e colo do útero (7,9%).

O relatório faz um alerta para que os países se esforcem mais na prevenção do câncer, investindo em medidas como a vacinação contra a hepatite B, que pode ajudar a reduzir a incidência de câncer de fígado, por exemplo, além de programas de combate ao tabagismo, sedentarismo e obesidade.

(Com AFP)

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