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Não se equilibra sobre uma perna só? Previna-se contra o derrame

Estudo revelou que pessoas que não ficaram mais de 20 segundos na posição tinham uma doença cerebral que eleva o risco de AVC

Por Da Redação
19 dez 2014, 12h15

Faça um teste rápido: você consegue se equilibrar em uma perna perfeitamente durante 20 segundos? Se a resposta for negativa, melhor ficar atento. Uma pesquisa publicada nesta quinta-feira no periódico Stroke constatou que essa dificuldade é relacionada com um maior risco de derrame e redução da função cognitiva.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Association of Postural Instability With Asymptomatic Cerebrovascular Damage and Cognitive Decline

Onde foi divulgada: periódico Stroke.

Quem fez: Yoko Okada, Maya Ohara, Eri Uetani, Tomoko Kido, Namiko Ochi, Tokihisa Nagai, entre outros.

Instituição: Universidade de Kioto, no Japão.

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Resultado: Não conseguir ficar mais de 20 segundos se equilibrando numa perna só é sinal da presença de pequenas lesões cerebrais, que podem ocasionar um derrame.

“Nosso estudo constatou que a habilidade de se equilibrar em uma perna é um teste importante para verificar a saúde do cérebro. Aqueles que não têm muito equilíbrio devem ter a atenção dos seus médicos, mesmo que não apresentem nenhum sintoma clínico”, explica Yasuharu Tabara, coautor do estudo e professor da Universidade de Kioto, no Japão.

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Método – Participaram do estudo 1387 pessoas com idade média de 67 anos. Os pesquisadores pediram que os participantes se equilibrassem em uma perna com os olhos abertos duas vezes, e usaram como parâmetro a melhor tentativa. Já a saúde cerebral foi examinada por meio de uma ressonância magnética.

Ao compararem os resultados do teste e do exame, os autores concluíram que os voluntários que não conseguiam se equilibrar por mais de 20 segundos sobre uma perna tinham maior incidência da chamada doença dos pequenos vasos cerebrais, uma condição que antecede o derrame, provoca pequenas lesões nos vasos do cérebro e não apresenta sintomas.

Dos participantes com dificuldade de equilíbrio, 34,5% tinham duas lesões no cérebro e 16% possuíam uma lesão. Os pesquisadores verificaram que, quanto mais lesões cerebrais a pessoa tinha, por menos tempo ela conseguia se equilibrar.

Esse não é o único estudo a analisar a relação entre habilidades físicas e o risco de derrame. Porém, os autores explicam que esse é o primeiro trabalho a estudar detalhadamente como o equilíbrio em uma perna pode ser um indicativo da saúde cerebral. “O teste de manter o participante em uma perna só é uma maneira fácil de determinar se existem sinais que indicam maiores riscos para o derrame”, explica Tabara.

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