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Método menos invasivo reduz sintomas de Parkinson

Pesquisa utilizando técnica de estimulação motora extradural do córtex (EMCS) proporcionou melhora de 13% no controle de movimentos dos pacientes

Por Da Redação
18 out 2012, 11h12

Um estudo desenvolvido pela Universidade Católica de Roma mostra que estímulos elétricos emitidos por eletrodos inseridos no interior do crânio, mas não implantados no cérebro, ajudam a reduzir alguns sintomas da doença de Parkinson, como a dificuldade para caminhar. A pesquisa foi publicada na edição de outubro do periódico Neurosurgery.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Unilateral Extradural Motor Cortex Stimulation Is Safe and Improves Parkinson Disease at 1 Year

Onde foi divulgada: periódico Neurosurgery

Quem fez: Anna Rita Bentivoglio, Alfonso Fasano, Carla Piano, Francesco Soleti, Antonio Daniele, Massimiliano Zinno, Chiara Piccininni, Celestino De Simone, Domenico Policicchio, Tommaso Tufo, Mario Meglio, Beatrice Cioni

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Instituição: Universidade Católica de Roma

Dados de amostragem: 9 pacientes com Parkinson

Resultado: Um ano após a colocação dos eletrodos, os pacientes apresentaram melhora no controle de movimentos de, em média, 13% na escala padrão de Parkinson

A técnica aplicada no estudo é denominada estimulação motora extradural do córtex (EMCS), método menos invasivo do que a estimulação elétrica cerebral profunda (DBS), mais utilizada atualmente. O EMCS envolve um procedimento cirúrgico relativamente simples para inserir quatro eletrodos em um espaço extradural, ou seja, por fora da dura-máter, camada mais externa do cérebro.

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Resultados – Um ano após a colocação dos eletrodos, os nove pacientes que participaram do estudo apresentaram melhoras significativas no controle dos movimentos: uma média de 13% na escala padrão de Parkinson. Não houve casos de complicação cirúrgica ou alterações intelectuais e comportamentais nos pacientes. Os resultados começaram a aparecer depois de três a quatro semanas com os eletrodos e permaneceram por algumas semanas depois que a estimulação foi interrompida.

A melhora apresentada pelo EMCS ainda não é tão expressiva quanto aquela obtida com o tratamento DBS, que requer um procedimento cirúrgico mais complexo. Ainda assim, o EMCS pode ser considerado uma opção em casos de pacientes com problemas cardíacos ou idade avançada que não podem se submeter ao processo cirúrgico do DBS. Em alguns casos, pacientes aptos a receber o tratamento por DBS não quiseram se submeter à cirurgia.

O conceito da estimulação motora extradural do córtex não é inédito, mas, de acordo com o estudo, os trabalhos anteriores apresentavam restrições importantes. Essa pesquisa é a mais ampla já realizada com o EMCS.

Saiba mais

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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