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Médicos detectam HIV em criança que parecia ter sido curada

Anúncio de possível cura de recém-nascido infectado foi feito em 2013 nos EUA. Criança passou 27 meses sem receber medicamentos que controlam a doença

Por Da Redação
10 jul 2014, 19h10

Uma criança americana que nasceu infectada pelo HIV e que parecia ter sido curada voltou a apresentar níveis detectáveis do vírus causador da aids. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês).

O caso dessa criança ficou conhecido em março do ano passado, quando ela tinha dois anos e meio de idade. Ela nasceu na área rural do Mississipi com um alto risco de infecção pelo HIV, pois a sua mãe, que apresentava o vírus, não recebeu tratamento adequado. O bebê passou a ser tratado com antirretrovirais apenas 30 horas depois do nascimento e seguiu com o tratamento ao longo de seus 18 primeiros meses. Nos dez meses seguintes, a criança ficou sem tratamento, que foi suspenso pela sua mãe. A partir de então, exames não detectaram mais quantidades significativas de HIV em seu corpo, o que levou os médicos a acreditarem em uma cura funcional.

No entanto, o HIV voltou a ser encontrado na corrente sanguínea da criança 27 meses após ela deixar de receber o tratamento para controlar o vírus.

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“Certamente é uma reviravolta decepcionante para essa criança, para a equipe médica envolvida no caso e para a comunidade de pesquisadores de aids”, disse Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas do NIH em comunicado. “Cientificamente, esse resultado nos lembra que ainda há muito para se aprender sobre a infecção pelo HIV e de que forma o vírus se esconde no corpo.”

De acordo com os médicos, a criança está novamente recebendo medicamentos antirretrovirais e até o momento está tolerando o tratamento sem efeitos adversos. O comunicado do NIH diz que os pesquisadores agora tentam entender o que fez com que a criança pudesse passar mais de dois anos livre dos remédios e sem apresentar níveis detectáveis de HIV.

“O caso da criança do Mississipi indica que o tratamento precoce com antirretroviral em crianças com HIV não elimina completamente as reservas de células infectadas pelo vírus, mas pode limitar consideravelmente seu desenvolvimento e evitar a necessidade de medicamentos durante um período considerável”, diz Fauci.

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