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Encontrar amigos pessoalmente reduz risco de depressão

O mesmo não ocorre se o encontro for virtual, diz estudo americano

Por Da Redação
7 out 2015, 14h35

Pessoas que encontram amigos e familiares pessoalmente pelo menos três vezes por semana correm um risco menor de desenvolver depressão, em comparação com aqueles que mantêm apenas contato virtual. É o que diz um estudo publicado recentemente no periódico científico American Geriatrics Society.

Os pesquisadores, da Universidade do Michigan, nos Estados Unidos, acompanharam 11.000 adultos, com mais de 50 anos, ao longo de dois anos. Os resultados mostraram que indivíduos que encontravam amigos e parentes apenas uma vez por semana tinham 11,5% de chance de ter sintomas de depressão após dois anos. Em compensação, aqueles que encontravam os entes queridos pelo menos três vezes por semana corriam um risco de 6,5%.

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De acordo com os autores, a regularidade e frequência do contato virtual, por telefone, e-mail ou redes sociais não afetaram o risco descoberto. “Nós descobrimos que as formas de socialização não são iguais. Ligações ou comunicação digital com amigos e familiares não têm o mesmo poder das interações pessoais para ajudar a afastar o risco de depressão”, afirmou Alan Teo, principal autor do estudo.

Apesar do contato pessoal reduzir o risco de depressão independente da idade do participante, os pesquisadores descobriram que pessoas entre 50 e 69 anos se beneficiam mais do contato com amigos, enquanto para aquelas com mais de 70 anos, o contato com crianças e familiares terá maior impacto.

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“Outras pesquisas já haviam mostrado que fortes laços sociais fortalecem a saúde mental. Mas esse é o primeiro trabalho que analisa o papel de tipos específicos de comunicação como protetores da depressão”, disse Teo.

Embora o estudo tenha sido realizado com pessoas com mais de 50 anos, os autores acreditam que os resultados beneficiam a população em geral. “O contato pessoal pode ser considerado medicina preventiva, assim como tomar vitaminas regularmente”, ressaltou o autor, à revista americana Time.

(Da redação)

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