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Mamografia 3D é mais eficaz do que a convencional, confirma estudo

Técnica associa mamografia convencional a exame de imagem tridimensional. Pesquisa concluiu que abordagem reduz diagnósticos falsos em 15%

Por Da Redação
25 jun 2014, 11h48

A mamografia tridimensional é capaz de detectar um maior número de tumores na mama e realiza menos diagnósticos errados em comparação com o exame convencional. Essas são as conclusões de um amplo estudo clínico publicado nesta quarta-feira no periódico Journal of the American Medical Association (Jama).

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Breast Cancer Screening Using Tomosynthesis in Combination With Digital Mammography​

Onde foi divulgada: periódico Jama

Quem fez: Sarah Friedewald, Elizabeth Rafferty, Stephen Rose, Melissa Durand, Donna Plecha, Julianne Greenberg, Mary Hayes, Debra Copit, Kara Carlson, Thomas Cink e outros

Instituição: Advocate Lutheran General Hospital; Hospital Geral de Massachusetts; Universidade Yale e outros

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Resultado: A mamografia 3D, em comparação com a convencional, diagnostica 29% mais tumores na mama e realiza 15% menos diangósticos falsos.

A técnica 3D combina a mamografia digital convencional com a tomossíntese, exame que reconstrói a imagem da mama a partir de vários pontos diferentes e, portanto, de forma mais detalhada e precisa. Tanto a mamografia convencional quando a associada à tomossíntese são realizadas de forma similar, em um mesmo equipamento e a diferença entre a duração de cada exame é mínima. A técnica já é aprovada no Brasil.

De acordo com a pesquisa, a mamografia 3D aumenta em 29% a detecção de cânceres mamários em relação ao exame bidimensional. Se levados em consideração apenas os tumores mais agressivos, a diferença chega a 41%. Além disso, a técnica parece reduzir em 15% a taxa de diagnóstico errado, tanto falso positivo quanto falso negativo.

O novo estudo foi coordenado por Sarah Friedwald, médica do Advocate Lutheran General Hospital, no estado americano de Illinois. Segundo os autores, essa é a maior pesquisa realizada até agora sobre a eficácia da tomossíntese.

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Dados – A pesquisa analisou os resultados de aproximadamente 450.000 exames para detecção de câncer de mama realizados em treze hospitais americanos entre 2010 e 2012. Parte dos exames consistiu em uma mamografia digital comum e a outra parte, em mamografia associada à tomossíntese. “O sucesso da mamografia em reduzir a mortalidade se baseia no princípio de detectar e tratar tumores menores e assintomáticos antes de eles entrarem em metástase”, escreveram os autores do artigo.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) prevê que, em 2014, o Brasil tenha 57.000 novos casos de câncer de mama. O órgão recomenda que a mamografia seja realizada a cada dois anos em pacientes de 50 a 69 anos.

(Com AFP)

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