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Mais de um terço da população mundial pode ter deficiência de vitamina D

Análise de 195 estudos realizados em 44 países mostra que 37,3% deles detectaram níveis da vitamina abaixo do necessário

Por Da Redação
6 set 2013, 09h34

A deficiência da vitamina D pode levar a uma série de complicações de saúde, como raquitismo, osteoporose e até câncer. Mesmo assim, estudos que analisam seu nível entre a população mundial são raros. Por causa disso, pesquisadores da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, realizaram uma revisão de 195 pesquisas conduzidas em mais de 168.000 voluntários em 44 países ao redor do mundo. O resultado, publicado na revista British Journal of Nutrition, mostra que mais de um terço desses estudos detectou níveis insuficientes da vitamina na população local.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A systematic review of vitamin D status in populations worldwide

Onde foi divulgada: periódico British Journal of Nutrition

Quem fez: Jennifer Hilger, entre outros

Instituição: Universidade de Heidelberg, na Alemanha

Dados de amostragem: Revisão de 195 estudos conduzidos em 44 países com mais de 168.000 pessoas

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Resultado: 37,3% dos estudos detectaram níveis médios de 25(OH)D abaixo do 50 nmol /L, mostrando que a população analisada possuía deficiências em vitamina D

A principal fonte de vitamina D é o Sol, mas ela também pode ser encontrada em alimentos como leite e ovos. Baixos níveis da substância podem ter um impacto sério na saúde da população, principalmente no desenvolvimento dos ossos e músculos. Em crianças, a deficiência de vitamina D é uma das causas do raquitismo, enquanto que em idosos ela está associada com a osteoporose e a um risco elevado de fraturas. Evidências cada vez maiores apontam também para o aumento do risco de câncer e doenças cardiovasculares.

Por isso, os pesquisadores alemães analisaram uma série de estudos publicados ao redor do mundo sobre o assunto. Cada um deles avaliava o nível de 25(OH)D – um produto do metabolismo da vitamina D – no sangue da população local. As autoridades de saúde consideram que pessoas com um nível abaixo dos 50 nanomoles por litro (nmol/L, a medida mais comum para medir a concentração da substância no sangue) tem algum tipo de deficiência no consumo da vitamina D. “Embora tenhamos encontrado um alto grau de variabilidade entre os diversos relatórios sobre o consumo de vitamina D, 37,3% deles relataram níveis insuficientes de 25(OH)D na população”, diz Kristina Hoffmann, pesquisadora da Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

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VITAMINA D

Armazenada no fígado, promove a absorção de cálcio e fósforo do intestino. A evidência mais forte sobre seus benefícios é a proteção contra fraturas ósseas, mas pesquisas também já relataram uma associação entre a vitamina e uma menor prevalência de doenças cardiovasculares e câncer. A deficiência da vitamina pode provocar raquitismo, alterações no crescimento e nos ossos, além de reduzir a imunidade. A principal fonte da substância é o sol, mas também é possível obtê-la em alimentos ricos na substância, como bacalhau, salmão, leite e gema de ovo.

Segundo o estudo, as faixas da população que mais sofrem com a deficiência da vitamina são os recém-nascidos e os idosos internados em asilos e hospitais. A região que teve os níveis mais altos de vitamina D em todo mundo foi a América do Norte. Os pesquisadores conseguiram encontrar poucos estudos sobre a América do Sul, o que não permitiu uma análise realmente representativa da região.

A Fundação Internacional de Osteoporose, que reúne pesquisadores e médicos da área, afirma que o estudo deve servir como um incentivo para maiores investigações acerca do tema, bem como para medidas de saúde pública que melhorem os níveis da vitamina nos grupos de maior risco. “Dado o aumento global no número de idosos e o aumento de quase quatro vezes nas fraturas de quadril desde 1990, as autoridades de saúde pública devem analisar o impacto que esse nível inadequado de vitamina D tem sobre os riscos de fratura e na saúde em geral de sua população idosa, bem como das crianças e adolescentes”, diz Judy Stenmark, diretora da fundação.

  • Causas e sintomas
  • Prevenção e tratamento

Dr. Marcelo de Medeiros Pinheiro chefe do ambulatório de osteoporose da Unifesp e reumatologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo Vídeo

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