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Mães obesas passam menos vitamina D para os filhos

Estudo mediu a presença da vitamina no sangue materno e no cordão umbilical de recém-nascidos

Por Da Redação
18 jan 2013, 07h43

Pesquisadores descobriram que existe uma relação entre a obesidade materna e a quantidade de vitamina D no cordão umbilical de recém nascidos. O estudo foi publicado no Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism e traz novas informações referentes a já conhecida relação inversa existente entre a quantidade de vitamina D e o aumento de gordura corporal em crianças, adolescentes e adultos. Ainda não se tinha notícias relacionadas aos recém-nascidos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Maternal Obesity and Vitamin D Sufficiency Are Associated with Cord Blood Vitamin D Insufficiency

Onde foi divulgada: jornal The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism

Quem fez: Jami L. Josefson, Joseph Feinglass, Alfred W. Rademaker, Boyd E. Metzger, Dinah M. Zeiss, Heather E. Price and Craig B. Langman

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Instituição: Ann and Robert H. Lurie Children’s Hospital of Chicago

Dados de amostragem: 45 mães, com massas corpóreas normal e obesa, e respectivos bebês

Resultado: Mães obesas transferem menos vitamina D para os recém nascidos.

Tanto a obesidade materna como a deficiência de vitamina D durante a gravidez são comuns e estão associadas a resultados adversos da gravidez, que são complicações tais como cesariana, diabetes gestational, pré-eclâmpsia e baixo peso ao nascer. A pesquisa teve como objetivo determinar a relação entre os níves de vitamina D em mães e recém-nascidos, influenciada pela obesidade da mãe, e avaliar essas associações com o acúmulo de gordura do recém-nascido.

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Para a realização do estudo foram recrutadas 46 mulheres grávidas saudáveis com índices de Massa Corpórea (IMC) normal e acima do limite, das quais foram coletadas amostras de sangue entre 36 e 38 semanas de gestação. Como a única fonte de vitamina D em recém-nascidos é o nutriente 25-hidroxivitamina D (25-OH D), transferido através da placenta materna, também foram coletadas amostras de sangue de cordões umbilicais no momento do parto. Os bebês ainda passaram por medidas antropométricas – que medem o tamanho, o peso e as proporções do corpo humano, através de medidas de rápida e fácil realização – em até 48 horas após o nascimento.

Os resultados do estudo indicaram que a variação nos níveis de 25-OH D no sangue do cordão umbilical está relacionada a quatro fatores: o nível de 25-OH D da mãe, a obesidade materna, a idade da mãe e a acumulação de gordura no recém nascido. Embora ambos os grupos de mães tenham apresentado níveis de 25-OH D similares durante o fim da gravidez, recém nascidos de mães obesas tiveram nível de 25-OH D significantemente menor que recém nascidos de mães com peso normal.

“Os resultados podem indicar que as mulheres obesas grávidas não estão transferindo o nutriente 25-OH D para os bebês tão eficazmente como as mulheres magras, apesar de ambas terem quantidades equivalente da vitamina, consistente com a teoria da reduzida disponibilidade da vitamina D na obesidade”, diz trecho do estudo.

A partir dessa conclusão, as obesas podem necessitar de maiores quantidades de suplementação de vitamina D para fornecer aos recém nascidos níveis suficientes do nutriente.

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