Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Grã-Bretanha é o melhor lugar para ‘morrer bem’

De acordo com o Índice de Qualidade de Morte, o Brasil ficou na 38ª posição. Ranking avaliou os cuidados paliativos para doentes em estado terminal em 80 países

Por Da Redação
8 out 2015, 17h06

O Iraque foi considerado o pior local para morrer, enquanto a Grã-Bretanha, o melhor. Já o Brasil ficou na 38ª posição — entre 80 países — do Índice de Qualidade de Morte 2015, divulgado recentemente pela consultoria Economist Intelligence Unit.

O índice analisou a qualidade e a disponibilidade de cuidados paliativos para pacientes em estado terminal. Entre os fatores considerados estavam a disponibilidade, o custo e a qualidade destes tratamentos ao redor do mundo, como alívio da dor, apoio espiritual e psicológico, ajuda aos pacientes para permanecerem ativos, apoio emocional para as famílias e cuidados destinados a “não apressar e nem adiar a morte”.

Além da Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia aparecem no topo do ranking geral. Nas piores posições ficaram, além do Iraque, Bangladesh e Filipinas. “Não é surpresa encontrar países como Grã-Bretanha, Austrália e Nova Zelândia no topo do ranking, considerando a riqueza, infraestrutura e vasto reconhecimento da importância de desenvolver estratégias nacionais de saúde para o fim da vida”, disse o estudo.

Leia também:

Como hábitos diários podem influenciar a longevidade

Suíça é o melhor país para idosos viverem. Brasil está em 56º lugar

Embora os primeiros colocados tenham sido países ricos e desenvolvidos, houve reconhecimento e elogios para países mais pobres, como a Mongólia, que ficou em 28º lugar no ranking após investimentos em instalações de cuidados paliativos, e Uganda, que ficou na 35ª posição por seus esforços para melhorar o controle da dor.

Continua após a publicidade

Sheila Payne, diretora do Observatório Internacional para Tratamento no Fim da Vida, disse à rede BBC que a baixa pontuação de nações em desenvolvimento “se deve à falta de financiamento e reconhecimento nestes países sobre políticas públicas de saúde em tratamento paliativo”. O relatório também aponta que razões culturais e questões religiosas também influenciam no tratamento dado a pacientes terminais em países como o Japão, a China e a Índia.

Até mesmo os países com a melhor classificação no ranking têm problemas em fornecer serviços de cuidado paliativos para todos os cidadãos que precisam. Diante disso, o estudo afirma que são necessárias mudanças culturais para ajudar a melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais e suas famílias. Também é preciso uma melhor formação em cuidados paliativos para os profissionais de saúde.

Brasil – De acordo com o relatório, os cuidados paliativos no Brasil ainda têm muito que melhorar. Entre os principais obstáculos, estão o ambiente hospitalar para os cuidados e o acesso limitado a profissionais treinados. O país ficou nas últimas posições no quesito disponibilidade de tratamentos e de conhecimento público sobre tratamentos disponíveis no fim da vida.

Continua após a publicidade

(Da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.