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Governo adia início de trabalho dos médicos estrangeiros

Profissionais com diplomas do exterior deveriam começar a atuar na semana que vem. Em vez disso, terão uma semana acolhimento nas regiões onde irão atender

Por Da Redação
11 set 2013, 17h31

Os profissionais com diploma estrangeiro participantes do programa Mais Médicos começarão a atender os pacientes em 22 de setembro, uma semana depois do previsto pelo Ministério da Saúde. Antes de começar a atuar, eles terão uma semana de recepção nas capitais dos estados onde irão atender.

Os 682 médicos formados no exterior inscritos na primeira fase do programa (400 cubanos e 282 selecionados pelo edital do programa) estão passando por um curso antes de iniciar suas atividades e deverão realizar uma prova na próxima sexta-feira, para que o governo brasileiro avalie se eles estão aptos a atuar no país. Após o teste, serão enviados para as regiões onde deverão trabalhar.

Durante a semana de recepção, os médicos vão conhecer hospitais e demais unidades de saúde da região e a maneira como esses serviços se relacionam com as unidades básicas de saúde onde atenderão. Além disso, receberão informações sobre as peculiaridades da população de cada localidade, como hábitos de vida e doenças mais comuns.

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“Faz parte da lógica da atenção básica o atendimento humanizado e mais personalizado do paciente. Para que o médico estrangeiro desenvolva essa sensibilidade em relação à população que vai atender, é essencial que tenha uma apresentação prévia das características específicas dela. Além disso, para que o encaminhamento dos pacientes seja feito de forma satisfatória, o médico precisa ter um conhecimento geral de toda a estrutura da rede pública de saúde do local, tais como quantos hospitais existem na cidade, e nas regiões mais próximas, e a capacidade de atendimento deles”, diz Mozart Sales, secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

Também durante essa semana, os médicos estrangeiros terão oportunidade de conhecer os gestores locais, o que o Ministério da Saúde considera essencial para fomentar uma melhor integração do programa. “Em um país continental como o Brasil, é imprescindível a integração do profissional formado em outro país com a rede de saúde disponível no município e com a forma de vida da população que será por ele atendida”, afirma Sales.

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