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GlaxoSmithKline vai pagar multa de 3 bilhões de dólares

A companhia foi acusada de propina e outras práticas ilegais de venda

Por Da Redação
2 jul 2012, 17h14

A GlaxoSmithKline concordou em pagar uma multa de 3 bilhões de dólares ao governo americano. A companhia inglesa se declarou culpada das acusações de propina e outras práticas ilegais na venda de seus produtos, no maior caso de fraude na saúde da história dos Estados Unidos.

A multa à GlaxoSmithKline está relacionada ao pagamento de incentivos financeiros para médicos a fim de que receitassem suas drogas, à propaganda dos medicamentos Paxil e Wellbutrin para usos não aprovados (off-label) e à não divulgação de dados sobre a segurança do Avandia.

Nos Estados Unidos, depois que uma droga é aprovada pelo governo, os médicos podem receitá-las para tratamentos não aprovados. No entanto, as companhias farmacêuticas não podem promover esses usos.

Quanto ao Avandia, a droga era indicada para o tratamento de diabetes, mas pesquisas ligaram seu consumo a uma maior incidência de infartes. Seu uso foi suspenso no Brasil e na Europa e está sendo questionado nos Estados Unidos.

Fiscalização – Além de pagar a multa, a GlaxoSmithKline concordou com uma fiscalização rigorosa sobre suas vendas por parte do governo dos Estados Unidos, para prevenir o uso de propinas e outras práticas ilegais. A companhia afirma que, após as denúncias, mudou suas práticas de vendas e marketing, além de demitir funcionários envolvidos com as condutas ilegais.

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A GlaxoSmithKline não é a primeira companhia a sofrer esse tipo de processo. A Pfizer pagou em 2009 uma multa de US$2,3 bilhões, e a Johnson & Johnson está sofrendo um processo que pode levar ao pagamento de uma multa entre US$ 1,5 bilhão e 1,7 bilhão.

Efeito colateral

Conheça os processos sofridos por outras farmacêuticas

PFIZER

Em 2009, a companhia pagou uma multa de US$ 2,3 bilhões pela promoção ilegal de quatro drogas: o analgésico Bextra, o antipsicótico Geodon, o antibiótico Zyvox e o antiepiléptico Lyrica.

JOHNSON & JOHNSON

A empresa está perto de fechar um acordo com o Departamento de Justiça americano, referente à promoção ilegal do uso do antipsicótico Risperdal para fins não aprovados. A multa pode variar de entre US$ 1,5 bilhão e 1,7 bilhão.

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