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Felicidade pode ser a chave para um coração saudável

Por Da Redação
18 fev 2010, 09h27

Pessoas felizes e entusiasmadas estão menos propensas a desenvolverem doenças do coração e infartos do que aquelas que geralmente são tristes e abatidas. Essa é a conclusão de um estudo americano divulgado nesta quita-feira que sugere que estimular emoções positivas pode ajudar a diminuir os riscos de problemas cardíacoss. A pesquisa foi publicada na revistas especializada European Heart Journal.

De acordo com os cientistas americanos, esse é o primeiro estudo observacional que mostra uma relação direta entre emoções positivas e doenças coronárias. Eles ressaltam, no entanto, que mais pesquisas ainda precisam ser feitas para ratificar essa ligação. “Nós precisamos desesperadamente de pesquisas clínicas nesta área. Se os próximos estudos confirmarem nossas conclusões, esses resultados serão incrivelmente importantes para descobrir o que pode ser feito para melhorar a saúde dos pacientes”, disse Karina Davidson, da Universidade de Columbia, coordenadora do estudo.

Durante dez anos, Davidson e sua equipe acompanharam 1.739 homens e mulheres. Eles avaliaram os riscos de doenças cardíacas desses participantes e depois mediram emoções negativas como depressão, hostilidade e angústia. Também foram medidas as emoções positivas como alegria, felicidade, emoção, entusiasmo e contentamento – todas elas reunidas posteriormente na categoria “efeitos positivos”.

Depois da avaliação, os pesquisadores distribuíram os “efeitos positivos” em cinco categorias, que iam desde o “nenhum” até o “extremo” – passando pelo “pouco”, “moderado” e “muito” – e descobriram que o risco de doenças cardíacas variava 22% entre as categorias. Karina Davidson disse que as conclusões sugerem que estimular emoções positivas no paciente pode ser uma maneira eficiente de prevenir doenças cardíacas.

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“Os participantes com nenhum ‘efeito positivo’ apresentaram 22% mais chances de um ataque cardíaco do que aqueles que apresentavam pouco ‘efeito positivo’. Estes, por sua vez, tinham 22% mais chances do que aqueles com ‘efeito positivo’ moderado”, disse a pesquisadora. “Nós descobrimos também que, durante a realização da pesquisa, aqueles que geralmente eram bastante positivos, apresentavam sintomas de depressão em alguma momento da pesquisa. Mas isso não aumentava o risco de doenças cardíacas”, acrescentou.

Fatores incomuns – Cigarro, sobrepeso, histórico familiar e pressão alta são tradicionalmente apresentados como os principais fatores de risco que levam a doenças cardíacas, mas estudos recentes apontam que fatores menos comuns – como inteligência e renda – também aumentam esses riscos. De acordo com uma pesquisa publicada semana passada, a inteligência é apontada como o segundo maior fator de risco de doenças cardiovasculares atrás apenas do cigarro.

(Com agência Reuters)

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