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Fazer bagunça pode ajudar no aprendizado das crianças

Estudo mostra que os meninos e meninas que interagem bastante com elementos ao seu redor – isso inclui arremessar comida no chão – aprendem a nomear objetos mais rapidamente do que os pequenos considerados comportados

Por Da Redação
2 dez 2013, 08h13

Sujar a roupa e jogar comida no chão são atitudes infantis que irritam pais ou mães. Mas fazer bagunça, na verdade, é uma forma de os pequenos explorarem o mundo, e pode contribuir para o aprendizado. Crianças consideradas bagunceiras tendem a ter mais facilidade para nomear objetos do que aquelas consideradas comportadas. É isso que mostra um estudo publicado nesta segunda-feira no periódico Developmental Science.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Highchair philosophers: the impact of seating context-dependent exploration on

children’s naming biases

Onde foi divulgada: periódico Developmental Science

Quem fez: Lynn K. Perry, Larissa K. Samuelson e Johanna B. Burdinie

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Instituição: Universidade de Iowa, EUA

Dados de amostragem: crianças de um ano e quatro meses

Resultado: Os pesquisadores concluíram que as crianças consideradas mais “bagunceiras”, ou seja, as que mais interagiam com os objetos ao seu redor foram as que tiveram mais facilidade em nomear objetos

Pesquisas anteriores comprovaram que não é difícil aprender a nomear objetos sólidos – afinal, eles têm tamanhos e formas definidos. A dificuldade aparece quando os bebês tentam identificar os não sólidos: um copo cheio de leite ou de cola, por exemplo, são aparentemente iguais. Daí a necessidade de conhecer outras características, como o cheiro e a textura.

Um estudo realizado da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, revelou que esse padrão muda se as crianças estiverem em um ambiente que conhecem bem – a hora da refeição, por exemplo, quando interagem com objetos não sólidos.

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Em um estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, cientistas reuniram crianças de 1 ano e 4 meses com o objetivo de entender como elas aprendiam os nomes de objetos não sólidos. Eles entregaram aos meninos e meninas catorze elementos, sobretudo comidas e bebidas, como purê de maçã, suco, pudim e sopa, junto com denominações curtas e inventadas para cada um, a exemplo de “dax” ou “kiv”. Um minuto depois, pediram para as crianças identificarem os mesmos alimentos em diferentes tamanhos e formatos.

Os meninos e meninas que mais interagiram com os alimentos – isto é, apalparam, comeram e, é claro, arremessaram no chão – foram os que fizeram mais associações corretas. “Pode parecer que a criança está brincando no cadeirão ao jogar comida no chão, e talvez ela esteja, mas ela também está tirando informações (dessas ações), que podem ser usadas mais tarde”, afirma Larissa Samuelson, autora do estudo.

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