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Fatores ambientais podem predispor uma criança à obesidade antes mesmo de ela nascer

Hábitos alimentares e tabagismo na gravidez podem determinar mudanças em genes do bebê relacionados ao peso corporal

Por Da Redação
15 mar 2012, 12h40

De acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Newcastle e pela Universidade de Bristol, ambas no Reino Unido, pessoas que se tornam obesas ao longo da vida já apresentam, desde o nascimento, diferentes marcas em seu código genético em comparação com indivíduos que não desenvolvem o problema. Essas conclusões foram publicadas nesta quarta-feira no periódico PLoS One.

Nossos genes podem sofrer mudanças sem que o código genético seja alterado, e é isso o que caracteriza a epigenética, que é diferente de uma mutação. Ela determina se os genes funcionarão ou não, e como irão fazê-lo. Essa mudança pode ser causada ao longo da vida por fatores ambientais como poluição, ou mesmo por prática de exercícios e alimentação.

Esse novo estudo, no entanto, concorda com algumas evidências de que esses fatores possam alterar a regulação do genoma antes mesmo de o nascimento de uma pessoa. São fatores negativos durante o desenvolvimento do bebê no útero, como uma dieta pobre da mãe ou tabagismo durante a gravidez, que poderiam predispor uma criança à obesidade e a outros problemas de saúde.

A pesquisa – Os especialistas analisaram o cordão umbilical de 179 bebês e observaram especialmente os 24 genes que são conhecidos por estarem ligados ao peso corporal. Eles identificaram que crianças que apresentaram obesidade ou sobrepeso aos nove anos de idade apresentaram, ao nascer, diferentes padrões epigenéticos em nove desses genes em comparação a crianças de peso normal.

“Isso sugere que o nosso DNA possa ser marcado antes do nascimento e essas marcas poderiam predizer o nosso peso corporal mais tarde”, afirma Caroline Relton, coordenadora da pesquisa. “Embora tenhamos descoberto uma associação entre esses genes e o peso na infância, precisamos realizar mais estudos para determinar a influência da expressão desses genes e descobrir se alterar padrões epigenéticos realmente é um gatilho para tratar a obesidade”.

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