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Exercício em excesso ameaça a saúde de cardíacos

Pesquisa mostra que sobreviventes de ataques cardíacos que se exercitam além da conta têm 2,5 vezes mais risco de morrer do que aqueles que fazem atividade física com moderação

Por Da Redação
12 ago 2014, 16h42

Pessoas que já passaram por um ataque cardíaco e praticam atividade física além do recomendado têm 2,5 vezes mais risco de morrer do que aquelas que se exercitam moderadamente. Esta é a constatação de um estudo americano publicado nesta terça-feira no periódico Mayo Clinic Proceedings. Os pesquisadores consideraram excessivo o exercício que ultrapassa 50 quilômetros de corrida ou 75 quilômetros de caminhada por semana.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Increased Cardiovascular Disease Mortality Associated With Excessive Exercise in Heart Attack Survivors​

Onde foi divulgada: periódico Mayo Clinic Proceedings

Quem fez: Paul T. Williams e Paul D. Thompson

Instituição: Laboratório Nacional Lawrence Berkeley e Hospital Hatford, nos Estados Unidos.

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Resultado: Correr mais de 50 quilômetros ou caminhar mais de 75 quilômetros por semana aumenta em 2,5 vezes o risco de vida entre sobreviventes de ataques cardíacos.

Os estudiosos analisaram a relação entre atividade física e mortalidade em pacientes que já tiveram ataque cardíaco. Ao todo, participaram da pesquisa 2.400 pessoas não sedentárias com idade média de 63 anos.

Entre aqueles que praticavam menos de 50 quilômetros de corrida ou 75 quilômetros de caminhada por semana houve uma queda de 65% no número de mortes decorrentes de eventos cardiovasculares. Já os que se exercitavam além dessa quilometragem tinham 2,5 vezes mais risco de morrer.

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Exercício intenso pode causar problema cardiovascular

“Os resultados sugerem que os benefícios da corrida e da caminhada não se acumulam indefinidamente. Acima de uma quantidade, há um aumento significativo da probabilidade de surgirem problemas cardiovasculares”, escreveram os pesquisadores, Paul Williams, do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, e Paul Thompson, do Hospital Hatford.

Os autores ressalvam que, como o estudo foi feito com sobreviventes de ataques cardíacos, os resultados não podem ser aplicados a todas as pessoas que fazem atividade física intensa.

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