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Exame de paciente com suspeita de ebola dá negativo

Para descartar a hipótese de contaminação, é necessária a realização de segundo exame, segundo o Ministério da Saúde

Por Da Redação
11 out 2014, 08h47

O Ministério da Saúde informou na manhã deste sábado, por meio de nota, que o exame para diagnóstico etiológico de Souleymane Bah, paciente com suspeita de infecção pelo vírus ebola, teve resultado negativo. O resultado conclusivo, contudo, só será obtido após a realização de um segundo exame, a ser coletado 48 horas após a primeira amostra.

O estado de saúde do paciente é bom, segundo o Ministério: ele não apresenta febre e está mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. Se o segundo exame descartadar a hipótese de ebola, ele sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos contactantes será desmontado.

A segunda amostra para exame será colhida no domingo. Ela também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

Bah, um missionário de 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro. Após passar pelo Marrocos, chegou ao Brasil no dia seguinte. Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, o caso foi classificado como suspeito.

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Cinco especialistas do Ministério da Saúde estão em Cascavel, no Paraná, onde o guineense foi internado nesta quinta-feira. A equipe monitora as pessoas que podem ter tido contato com o paciente – que totalizam 64, como informou a pasta mais cedo. “Três pessoas tiveram esse contato direto com ele e já foram identificadas, mas nenhuma delas teve contato com as secreções, que podem transmitir a doença, como vômito, fezes e sangue”, disse Jarbas Barbosa, secretário de Vigilância em Saúde da pasta.

Caso o resultado dê negativo, haverá uma desmobilização. Se positivo, a ação mais importante será a vigilância epidemiológica por 21 dias das pessoas que tiveram contato com Bah – isto é, se eles apresentam algum sintoma. “Os outros passos são o cuidado ao paciente e a manutenção do regime de seu isolamento”, explica o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

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Caso – Na tarde de quinta-feira, Bah procurou atendimento na UPA Brasília II, em Cascavel, e relatou ter tido febre pela manhã e no dia anterior. No momento do atendimento, a sua temperatura estava em 36,6 graus e ele não apresentava hemorragia, vômitos ou outros sintomas característicos do ebola. Mesmo assim, pelo histórico de febre e por ter vindo da Guiné, o paciente foi considerado como suspeito de ter contraído a doença.

Além disso, o período de incubação do vírus, que é o tempo entre o microorganismo entrar no corpo de uma pessoa e os sintomas se manifestarem, é de até 21 dias – exatamente o período desde que o paciente deixou a Guiné e apresentou febre no Paraná. Assim que a possibilidade de infecção foi identificada, Bah foi colocado em isolamento na unidade e seu caso foi comunicado pela Secretaria de Saúde do Paraná ao Ministério da Saúde.

Na manhã desta sexta-feira, o africano foi transferido para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, e submetido ao exame que detecta o ebola. Ainda que o teste descarte o vírus, uma nova avaliação será realizada após dois dias.

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