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Exame de câncer de próstata pode ser contraindicado para homens acima dos 70 anos

Criados para pacientes com idade média de 50 anos, os testes, segundo pesquisa americana, não trazem benefícios acima dessa faixa etária

Por Da Redação
30 mar 2011, 13h16

Os exames de sangue preventivos para câncer de próstata fazem parte da rotina dos homens acima dos 70 anos. O que não se sabe, no entanto, é se vale a pena descobrir a presença do tumor em pessoas acima dessa idade. De acordo com uma pesquisa publicada no periódico Journal of Clinical Oncology, descobrir um câncer de próstata em homens acima dos 70 anos pode até aumentar a expectativa de vida do paciente. O tratamento, no entanto, tende a ser feito por procedimentos muito dolorosos, desgastantes e caros.

Durante o levantamento de dados, os pesquisadores descobriram que, enquanto 24% dos homens com idade próxima aos 50 anos fazem o exame de detecção para o tumor, cerca de 46% daqueles com mais de 70 anos passam pelo mesmo exame. Mas, de acordo com Scott Eggener, da Universidade de Chicago e um dos autores do estudo, deveria acontecer o contrário. “O exame foi criado para os homens de 50 anos, é esse o grupo que mais deve fazê-lo”, afirma. São justamente os homens nesta faixa etária que mais conseguem tirar benefícios da descoberta precoce da doença.

O levantamento dos médicos americanos reforça a discussão sobre a eficácia do exame em idosos, presente na comunidade médica há muito tempo. Em 2008, o U.S. Preventive Services Task Force, órgão federal americano dedicado à prevenção de doenças, divulgou um relatório no qual afirmava que os prejuízos causados pelo tratamento da doença em homens acima dos 75 anos seriam maiores do que os benefícios.

Apesar das recomendações e das recentes pesquisas, a medicina ainda não conseguiu estabelecer padrões para a realização dos exames preventivos do câncer de próstata em homens com mais de 70 anos. De acordo com Scott Eggener, a melhor opção, hoje, ainda é estabelecida na conversa entre médico e paciente. “É durante a consulta médica que os dois lados devem se perguntar, e decidir, se o exame é realmente necessário”, diz.

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