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EUA pedem que pessoas esperem 28 dias após visita a áreas com zika para doar sangue

Dois casos de transmissão do vírus por transfusão já foram detectados no Brasil

Por Da Redação
3 fev 2016, 11h47

A Cruz Vermelha dos Estados Unidos pediu na terça-feira que pessoas que viajaram para áreas afetadas pelo surto de zika esperem pelo menos 28 dias após o retorno antes de realizarem uma doação. Nesta quarta-feira, o Serviço Nacional de Saúde da Grã Bretanha (NHS, na sigla em inglês), fez a mesma solicitação a seus cidadãos.

A NHS também pediu que médicos não realizem transplantes de órgãos nos casos em que o doador esteve recentemente em uma das áreas com infecção do vírus e apresentou sintomas da doença. Essas medidas servem para todos que visitaram a América do Sul, América Central, Caribe e México. O surto de Zika, vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti e relacionado a casos de má-formação cerebral em milhares de recém-nascidos no Brasil, já se espalhou para 30 países e territórios.

A medida vem em conjunto com um alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) para que a Europa prepare formas de defesa contra a disseminação do vírus, principalmente com o início da primavera e do verão.

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Transmissão por transfusão de sangue – Na terça-feira, o município de Campinas, interior de São Paulo, confirmou o segundo caso de transmissão de zika por transfusão de sangue e o primeiro primeiro caso autóctone do vírus na cidade. Segundo o secretário municipal de saúde, Carmino de Souza, em entrevista ao G1, o doador, um jovem de 20 anos, não apresentou sintomas de zika durante a doação nem fez nenhum comunicado sobre a doença depois disso.

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O caso só foi descoberto porque o receptor do sangue doado pelo jovem apresentou uma queda brusca de plaquetas, sintoma associado à dengue, três dias após a transfusão. O paciente, um morador de Cosmópolis (SP), estava internado após sofrer politraumatismo e, embora não tenha apresentado manifestação clínica da doença, exames de sangue confirmaram a infecção.

Marcelo Addas Carvalho, diretor técnico da Divisão de Hemoterapia do Hemocentro da Unicamp, informou ao G1 que a transfusão não causou complicações na vítima. Mas o paciente estava internado em estado grave há três meses e faleceu pouco tempo depois.

Em dezembro de 2015, Campinas já havia registrado um caso de zika transmitido por transfusão de sangue. Na época, o doador, um homem de 52 anos, morador de Sumaré (SP), havia feito a doação no Hemocentro da Unicamp três dias antes de saber que estava infectado. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o receptor também pegou o vírus, mas não apresentou sintomas.

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(Da redação)

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