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Estudo identifica relação entre tamanho da mama e câncer

Empresa de genoma pessoal dos EUA descobriu três variações genéticas ligadas tanto ao risco da doença quanto ao crescimento normal da mama

Por Da Redação
4 jul 2012, 11h19

Uma pesquisa desenvolvida pela empresa de genoma pessoal 23andMe revelou, pela primeira vez, uma relação entre tamanho da mama e risco de câncer. O estudo, publicado na edição desta semana do periódico BMC Medical Genetics, identificou sete variações genéticas associadas ao crescimento normal da mama e descobriu que, entre elas, três também estão diretamente ligadas à doença.

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Anne Wojcicki, em evento da empresa 23andMe, em Nova York
Anne Wojcicki, em evento da empresa 23andMe, em Nova York (VEJA)

23andME

A empresa de genoma pessoal do Vale do Silício foi fundada por Anne Wojcicki, que é casada com um dos fundadores do Google, Sergey Bin, e sua sócia, Linda Avey. O nome 23andMe se refere aos 23 pares de cromossomos que um ser humano tem e que carregam o nosso material genético. Inicialmente, as pessoas pagavam 999 dólares para que, a partir de suas salivas, tivessem seus DNAs sequenciados. Em 2008, no lançamento europeu da empresa, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, as personalidades presentes no evento, como Naomi Campbell, Thomas Friedman e Peter Gabriel, foram convencidas a cuspirem em um tubo esterilizado para terem seu genoma codificado.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem os dados de 16.175 mulheres que são clientes da empresa americana. Foram levados em consideração o tamanho do sutiã que eles usavam e também suas informações genéticas, além de outros fatores, como idade, histórico de câncer de mama na família e histórico de gravidez. Os autores, então, observaram os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, na sigla em inglês) relacionados ao crescimento normal da mama e ao câncer na região. Os SNPs são as diferenças que o DNA de uma pessoa apresenta em relação a uma amostra padrão de DNA.

Leia também:

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O coordenador do estudo Nicholas Eriksson explica que outros trabalhos já haviam associado um tamanho maior da mama entre mulheres jovens e o risco de câncer, e que os achados dessa nova pesquisa podem dar suporte genético para explicar evidências como essas. No entanto, essas conclusões não estabelecem uma relação epidemiológica definida (por exemplo, que mulheres com tamanho menor de mama têm menos câncer), mas sim contribuem para uma melhor compreensão das interações entre as características morfológicas da mama e as chances da doença.

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Clique nas perguntas abaixo para saber mais sobre câncer de mama:

Dr. Antonio Wolff

O oncologista Antonio Wolff é especialista em câncer de mama. Está começando um projeto de pesquisa com 8.000 mulheres, que fará testes com dois remédios – trastuzumabe e lapatinibe. Os primeiros resultados deverão começar a aparecer em dois anos.

Formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Wolff é pesquisador da Universidade Johns Hopkins há doze anos. Ali, atende pacientes duas vezes por semana e estuda, faz pesquisas, dá palestras. Seu foco é no que pode ser feito para melhorar a vida do paciente.

Prevenção Quais são os sintomas do câncer de mama? O autoexame é eficaz?

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Há alguma mudança em hábitos de vida que previnem o câncer de mama?

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A mastectomia preventiva é válida como prevenção? Quais são os critérios que devem ser levados em conta antes de se submeter a uma cirurgia do tipo?

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É verdade que alguns hormônios podem estimular o crescimento de tumores? Quais são as consequências disso para o cotidiano das mulheres, que deixam de fazer reposição hormonal?

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Qual a necessidade de fazer mamografia? Porque ainda não inventaram um método melhor, menos doloroso?

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Tratamento O citrato de tamoxifeno é um remédio ainda utilizado nos EUA?

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É verdade que a radioterapia pode não ajudar em nada – e até prejudicar?

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Por que medicamentos iguais não funcionam da mesma forma para todas as pessoas?

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Qual o risco do câncer voltar mais forte e em outros lugares do corpo após o término do tratamento?

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Existem medicamentos para diminuir os efeitos colaterais da quimioterapia?

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Perguntas gerais Por que o câncer de mama é menos frequente nos homens?

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Há registros de doentes que se curaram por completo após uma metástase e é possível uma sobrevida acima de cinco anos?

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É possível participar das pesquisas conduzidas na Universidade Johns Hopkins?

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Quais as probabilidades dos filhos de uma pessoa com câncer também desenvolverem a doença? E o que fazer para evitar?

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Quais as chances de ter uma vida normal após o câncer?

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