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Estudo afirma que parto induzido é melhor para grávidas hipertensas

Por Da Redação
4 ago 2009, 09h14

PARIS (AFP) – Mulheres grávidas com problemas de hipertensão devem optar por partos cirúrgicos, nos quais o trabalho de parto pode ser induzido sem dilatação a partir da 37ª semana de gestação, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira.

As recomendações se aplicam principalmente a pacientes com pré-eclampsia leve, doença que causa hipertensão, inchaço e aumento de peso em mulheres grávidas.

A única forma de aliviar os sintomas – que em casos extremos pode levar à morte – é dar à luz.

Cerca de 7% de todas as gestações registram complicações causadas por doenças ligadas à hipertensão, incluindo a pré-eclampsia, que pode contribuir para o aparecimento de problemas de saúde durante a gravidez.

No entanto, ainda não se sabia se o melhor a fazer pela paciente era, em caso de hipertensão, realizar um parto induzido ou deixar que a gravidez seguisse seu curso natural.

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Para descobrir, uma equipe de pesquisadores holandeses coordenada por Corine Koopmans, da Universidade Medical Centre, em Groningen, submeteu 756 mulheres que já haviam passado da 36ª semana de gravidez a uma série de exames clínicos. Todas elas sofriam de hipertensão ou pré-eclampsia, e foram divididas em dois grupos misturados.

No primeiro grupo, as mulheres foram submetidas a cesáreas antes de entrarem naturalmente em trabalho de parto. No segundo, as parturientes foram monitoradas até o fim natural da gestação.

Menos de 30% das mulheres do primeiro grupo sofreram algum dos problemas identificados pelos pesquisadores, como a eclampsia, hipertensão grave ou acumulação de líquido no pulmão.

Todas as mães acompanhadas sobreviveram aos partos, assim como os bebês que nasceram durante a pesquisa.

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O estudo foi publicado pelo jornal médico britânico The Lancet.

“O parto induzido a partir da 37ª semana de gestação parece melhorar os resultados obstétricos em pacientes com hipertensão e pré-eclampsia”, afirmou Donna Johnson, pesquisadora da Universidade Médica da Carolina do Sul, que escreveu um comentário na The Lancet.

“Esta abordagem deve ser incorporada à prática médica”, acrescentou.

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