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Estimulação nervosa pode prevenir enxaqueca

Estudo de equipe belga mostra que pacientes que receberam estímulos nervosos diariamente tiveram queda no número de dias com o problema

Por Da Redação
7 fev 2013, 11h57

Um dispositivo de estímulo nervoso usado na testa pode reduzir o número de crises de enxaqueca. É o que indica um estudo publicado no Neurology, um periódico da Academia Americana de Neurologia. Segundo a pesquisa, o uso do estimulante por apenas 20 minutos ao dia conseguiu reduzir em cerca de 30% a recorrência das dores, sem os efeitos adversos comuns dos medicamentos para a doença.

Conheça a pesquisa

TÍTULO ORIGINAL: Migraine prevention with a supraorbital transcutaneous stimulator

ONDE FOI DIVULGADA: Periódico Neurology

QUEM FEZ: Jean Schoenen e equipe

INSTITUIÇÃO: Universidade de Liège, Bélgica

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DADOS DE AMOSTRAGEM: 67 voluntários com enxaqueca

RESULTADOS: O uso de um dispositivo de estímulo nervoso conseguiu reduzir de 6,9 para 4,8 o número de dias com enxaqueca por mês. O tratamento foi feito por três meses, todos os dias, durante 20 minutos.

A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça latejante, de moderada a intensa. Normalmente, a dor se restringe a apenas um lado da cabeça e piora com esforço físico, luz, ruídos e odores. A condição está associada ainda com o aparecimento de náuseas e vômitos. Apesar de não ter suas causas completamente conhecidas pela medicina, já se sabe que a enxaqueca afeta três vezes mais mulheres do que homens.

Pesquisa – O dispositivo usado no estudo foi colocado na testa dos pacientes, e emitia estímulos ao nervo supraorbital (localizado próximo às sobrancelhas). Os 67 voluntários que participaram do estudo tinham, em média, quatro ataques de enxaqueca por mês (com duração variada de dias) e foram acompanhados por um mês sem tratamento. Em seguida, eles foram divididos em dois grupos. Metade recebeu o estímulo durante 20 minutos por dia por três meses. A outra metade recebeu, no mesmo período, um estímulo falso – os níveis eram muito baixos para terem algum efeito.

Entre as pessoas que receberam o estímulo real, foi observada uma redução no número de dias com enxaqueca no terceiro mês do tratamento, quando comparado ao primeiro mês sem terapia. O número de dias caiu de 6,9 para 4,8 por mês. Esse número não teve alteração para aqueles com o tratamento falso. Não foram vistos ainda efeitos adversos do estímulo.

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“Esses resultados são animadores, porque são similares àqueles dos medicamentos que são usados para prevenir as enxaquecas. Frequentemente, esses remédios têm muitos efeitos adversos, que costumam ser ruins o bastante para que as pessoas decidam não tomá-los”, diz Jean Schoenen, médico da Universidade Liège, da Bélgica, e membro da Academia Americana de Neurologia.

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