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Doença celíaca mata 42.000 crianças todo ano no mundo

África e Ásia são regiões que mais sofrem com desinformação sobre patologia

Por Da Redação
27 jul 2011, 13h26

De acordo com a primeira estimativa global da doença celíaca, a patologia é responsável pela morte de cerca de 42.000 crianças todos os anos – a maioria na África e na Ásia. O levantamento foi feito por pesquisadores da Universidade de Umea, na Suécia, e da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul – e publicado no mês de julho deste ano no periódico científico PloS One.

A doença celíaca é um problema que afeta o intestino, prejudicando a absorção de nutrientes, vitaminas, sais minerais e águas. A patologia pode ser desencadeada pelo glúten, uma proteína presente no trigo, no centeio e na cevada. Entre os principais sintomas estão diarreia, distensão abdominal por gases, cólicas, fraqueza geral, alterações na pele e anemia.

Segundo a pesquisa, havia em 2010 cerca de 2,2 milhões de crianças menores de cinco anos de idade vivendo com a doença celíaca. Em 2008, as mortes relacionadas à patologia, provavelmente, foram responsáveis por aproximadamente 4% de toda a mortalidade infantil por diarreia.

Preocupação – O problema já preocupa especialistas desde o começo do século passado. Na década de 1930, por exemplo, antes de se descobrir que dietas livres de glúten ajudavam a controlar a doença, o Hospital Great Ormond Street, em Londres, notificava uma mortalidade muito elevada entre crianças com a doença. Para o professor Peter Byass, coordenador do estudo, a doença celíaca pode não ser uma das principais causas de morte no mundo, mas é uma das que podem ser evitadas. “É preciso muito mais conscientização nas áreas pobres do planeta. Suplementos alimentares com glúten, por exemplo, podem prejudicar crianças subnutridas que sofrem com a doença”, diz.

A pesquisa enfrentou muitas dificuldades até ser concluída e publicada, uma vez que há uma enorme lacuna de dados globais confiáveis sobre o assunto. Essas limitações foram abordadas no estudo. Os autores esperam que, com uma maior conscientização sobre as consequências da intolerância ao glúten, seja possível fazer o levantamento de dados mais seguros e salvar mais vidas no futuro.

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