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Estilo de vida saudável reduz risco de insuficiência cardíaca em idosos

Um estudo realizado por pesquisadores americanos mostrou que caminhar, realizar atividades de lazer, beber moderadamente, não fumar e evitar a obesidade ajuda a proteger o coração de pessoas com mais de 65 anos

Por Da Redação
7 jul 2015, 13h03

Caminhar a passos largos, ser ativo no tempo livre, beber moderadamente, não fumar e evitar a obesidade são práticas que ajudam a reduzir pela metade o risco de insuficiência cardíaca em adultos com mais de 65 anos. É o que diz um estudo publicado na última edição da revista científica JACC: Heart Failure.

A pesquisa, realizada por pesquisadores da Universidade Tufts, nos Estados Unidos, acompanhou por duas décadas 4 500 idosos sem diagnóstico inicial de insuficiência cardíaca. Durante o período, os participantes precisaram responder questionários sobre dieta, hábitos de vida e lazer, intensidade de exercícios, consumo de álcool e tabagismo. Eles também foram submetidos a exames físicos periódicos que mediam seu peso, altura, circunferência abdominal e saúde do coração.

Os resultados mostraram que os participantes que caminhavam a um ritmo de, no mínimo, 2,3 quilômetros por hora tiveram um menor risco de desenvolver insuficiência cardíaca. Participar de atividades de lazer que queimavam, no mínimo, 845 calorias por semana, não fumar, ingerir álcool moderadamente (entre uma e duas doses por dia), e evitar o ganho de peso também foram associados com taxas reduzidas da ocorrência do problema.

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Os participantes que melhoraram quatro ou mais dos comportamentos acima ao longo do estudo também conseguiram reduzir pela metade a probabilidade de ter insuficiência cardíaca. Fatores como dieta e intensidade do exercício não se mostraram tão eficazes na redução dos riscos da doença quanto ritmo de caminhada e prática de atividades de lazer.

“É encorajador saber que os idosos podem fazer mudanças simples como engajar-se em atividades físicas moderadas, não fumar e manter um peso saudável, para reduzir o seu risco de falência cardíaca. Embora os padrões dietéticos não tenham sido relacionados ao risco de falência cardíaca neste estudo, manter uma dieta saudável é fundamental para a prevenção de outras doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outros problemas crônicos”, afirmou Liana Del Gobbo, principal autora do estudo e pesquisadora da Universidade Tufts.

(Da redação)

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