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Empresa deve conversar com funcionário dorminhoco

Profissional pode estar sobrecarregado ou com problemas pessoais

Por Natalia Cuminale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2016, 16h38 - Publicado em 9 out 2010, 00h06

O excesso de atividades e a escassez de descanso já colocaram a estudante Patrícia em situações desagradáveis. Certa vez, em uma reunião no trabalho, ela dormiu durante a apresentação de slides. “Minha chefe falava de números e estatísticas, encostei a cabeça na cadeira, fechei o olho e fui embora. Acordei com um grito chamando meu nome e todo mundo olhando e rindo de mim”, disse. Patrícia deu seu depoimento sob a condição de não revelar seu nome real, o que demonstra o quanto podem ser malvistos funcionários que tenham o mesmo tipo de problema.

Apesar de constrangedora, a situação não é rara. “É mais comum do que imaginamos. Todas as empresas têm um caso de alguém que dormiu ou que dorme sempre”, conta Neli Barboza, diretora da consultoria Ricardo Xavier Recursos Humanos. Não há dúvidas de que a pessoa que é flagrada dormindo durante uma reunião, por exemplo, tem a imagem afetada na empresa. Se há uma justificativa, a situação, porém, pode ser revertida e relevada.

Desinteresse – Os colegas de trabalho tendem a entender o profissional que possui muitas atividades, trabalha demais, tem filhos pequenos e – por isso – dorme pouco. “As pessoas sabem o motivo e reconhecem esse valor. No entanto, por mais que a pessoa tenha justificativa, não é interessante manter esse perfil”, afirma Barboza.

Para o profissional que não tem tantos afazeres e é considerado desinteressado, fica mais difícil limpar a imagem. “Os colegas veem, apontam, fazem piadas. A importância dessa pessoa em uma reunião ou até na própria empresa passa a ser questionada”, diz Barboza.

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Conversa – Daniella Correa, consultora de RH da Catho Online, reitera que a empresa deve tomar iniciativa de conversar com o funcionário. “É importante para entender o que está ocorrendo. Por mais que seja um comportamento inadequado, o profissional pode estar sobrecarregado no trabalho, com algum problema pessoal ou desmotivado”, afirma Daniela. Segundo pesquisa realizada pela Catho, com uma amostra de 16.207 participantes, a qualidade de vida foi apontada como uma das 10 razões escolhidas pelos profissionais na hora de aceitar uma nova proposta de emprego.

“Há várias ações que as empresas podem adotar para gerar mais qualidade de vida aos seus profissionais, proporcionando desde áreas específicas de lazer, até ações e programas internos”, diz.

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