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Ebola é uma ameaça à segurança mundial, diz Obama

Presidente anunciou maior participação dos EUA no combate ao vírus, com o envio de 3.000 militares à África, e alertou para impactos econômicos do surto

Por Da Redação
17 set 2014, 01h41

O presidente americano Barack Obama classificou nesta terça-feira a epidemia de ebola na África Ocidental como uma ameaça à segurança mundial e anunciou uma maior participação dos Estados Unidos no combate ao surto. “Sabemos que se tomarmos as medidas certas, nós podemos salvar vidas. Mas precisamos agir rápido”, disse Obama em um pronunciamento na sede do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA, em Atlanta. O presidente, porém, ressaltou que a possibilidade de um surto de ebola no país é “extremamente baixa”.

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O plano americano para frear a disseminação do vírus no continente africano consiste no envio de 3.000 militares para a região, incluindo engenheiros e médicos, no treinamento de funcionários africanos, na construção de dezessete novos postos de tratamento com 100 leitos cada e no estabelecimento de um centro de controle militar para coordenar os esforços de ajuda. Segundo autoridades americanas, o foco do plano será na Libéria, um dos países mais afetados pelo surto.

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A atual epidemia de ebola, a pior desde a descoberta do vírus em 1976, já contaminou mais de 4 900 pessoas e matou cerca de 2 500 na Libéria, Serra Leoa, Guiné, Nigéria e Senegal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) acredita que, até o final do ano, o número de infectados possa chegar a 20.000. “O mundo ainda tem a oportunidade de salvar inúmeras vidas. Agora, o mundo tem a responsabilidade de agir, de acelerar e fazer mais”, enfatizou Obama.

O plano dos EUA ganhou elogios da OMS e de trabalhadores humanitários na África Ocidental. “Este crescente apoio dos EUA é precisamente o tipo de mudança que precisamos para obter um controle sobre o surto e começar a virar o jogo”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS. Especialistas em saúde, porém, ressaltaram que o plano ainda não é suficiente para conter a epidemia, que está crescendo rapidamente e causou o colapso dos sistemas locais de saúde.

Impacto econômico – Obama disse que se o surto não for interrompido agora, centenas de milhares de pessoas podem se infectar, “com profundas implicações políticas, econômicas e de segurança para todos nós”. “Esta é uma epidemia que não é apenas uma ameaça para a segurança regional. É uma ameaça potencial para a segurança mundial. Se esses países quebrarem, se suas economias quebrarem, se as pessoas entrarem em pânico, isso terá profundos efeitos sobre todos nós, mesmo se não estivermos enfrentando diretamente a doença”, afirmou o governante.

(Com agência Reuters)

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