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Doenças crônicas são a principal causa de morte no mundo, afirma OMS

Milhares de vidas poderiam ser salvas se os fatores de risco, como o cigarro, a bebida e o sobrepeso, fossem evitados e controlados, diz o primeiro relatório global sobre doenças não-transmissíveis da entidade

Por Da Redação
27 abr 2011, 12h29

As doenças crônicas, como as cardiovasculares, as pulmonares, o câncer e o diabetes, são as principais causas de morte no mundo. De acordo com o primeiro relatório global sobre doenças não-transmissíveis, que acaba de ser publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), elas foram responsáveis por 36 milhões de mortes em 2008 – 63% do total mundial.

Juntas, as doenças chamadas de não-transmissíveis matam mais pessoas pelo mundo do que a malária, o HIV e a tuberculose – inclusive nos países pobres. “Esse aumento no número de casos é um desafio enorme e precisa ser contornado o quanto antes”, diz Margaret Chan, diretora geral da OMS.

Segundo o relatório da OMS, milhares de vidas poderiam ser salvas se os fatores de risco, como o cigarro, a bebida e o sobrepeso, fossem evitados e controlados. Só o cigarro e o fumo passivo, por exemplo, são responsáveis por 6 milhões de mortes no mundo todos os anos. De acordo com a organização, em 2020 esse número deve subir para 7,5 milhões, cerca de 10% de todas as mortes causadas por doenças.

Além disso, 3,2 milhões de pessoas morrem anualmente por falta de atividade física. Ao menos 2,8 milhões são vítimas do excesso de peso ou da obesidade. Já os consumo elevado de álcool mata 2,5 milhões.

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De acordo com a OMS, até mesmo na África, onde as doenças transmissíveis são o principal risco, o número de pacientes com problemas cardiovasculares, pulmonares, câncer ou diabetes está crescendo. E o aumento tem se mostrado tão significativo que essas doenças devem ultrapassar em quantidade as transmissíveis até 2020.

Ação – De acordo com a OMS, três prioridades de vigilância devem ser tomadas: monitoramento das doenças; prevenção; e melhoria no tratamento. Entre os pontos de ação direta para reduzir o número de casos estão o banimento do fumo em lugares públicos, reforçar a proibição da publicidade de cigarros, restringir o acesso às bebidas alcoólicas e reduzir o consumo de sal na alimentação.

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