Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Doença psiquiátrica na infância aumenta risco de problemas na vida adulta

Segundo estudo, crianças diagnosticadas com distúrbios são seis vezes mais propensas a ter diversos problemas, entre eles sofrer acusações criminais, desenvolver vícios e ter dificuldades para manter o emprego

Por Da Redação
15 jul 2015, 15h51

Crianças que enfrentam crises de ansiedade, depressão leve ou até mesmo problemas de comportamento na infância são seis vezes mais propensas a ter dificuldades durante a vida adulta. Ao crescer, elas podem ter maior probabilidade de sofrer acusações criminais, desenvolver vícios, ter uma gravidez precoce, dificuldades na formação educacional, instabilidade residencial, além de problemas para manter e obter um emprego. É o que mostra um estudo publicado na última edição da revista científica JAMA Psychiatry.

Para o estudo, os pesquisadores analisaram os dados de um levantamento que teve início há duas décadas, realizado com 1 420 participantes da Carolina do Norte. Os voluntários foram acompanhados desde a infância até a vida adulta – a maioria deles tem 30 anos atualmente. Do total, 26% preencheram o critério diagnóstico para depressão, ansiedade e problemas de comportamento; 31% tinham formas mais brandas dos transtornos; e 42% não tinham nenhuma doença identificada.

LEIA TAMBÉM:

Ausência do pai no início da infância pode aumentar risco de depressão em meninas

Ter pai com depressão aumenta chances de a criança sofrer com problemas de comportamento

Segundo os achados, ao envelhecer, as crianças que tinham problemas na infância tiveram dificuldades em ter uma vida bem-sucedida. Daqueles que preencheram os critérios diagnósticos psiquiátricos completos, 59% tiveram um grande desafio quando se tornaram adultos e 34% tiveram múltiplos problemas.

“No caso de problemas psiquiátricos – depressão, ansiedade, distúrbios do comportamento – é possível encontrar intervenções bem-sucedidas e programas de prevenção”, disse o autor principal do estudo William Copeland, professor da Universidade de Duke. “Então, nós temos as ferramentas, mas elas não são difundidas. A consequência disso é vista no futuro, durante a vida adulta”. Nos Estados Unidos, apenas 40% das crianças recebem o tratamento psiquiátrico quando precisam.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.