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Divorciados têm mais risco de sofrer um ataque cardíaco, diz estudo

Para mulheres que se divorciaram ao menos duas vezes, a probabilidade de sofrer um ataque cardíaco é comparável à de pessoas com diabetes e pressão alta

Por Da Redação
15 abr 2015, 13h37

Pessoas que se divorciaram têm mais risco de sofrer um ataque cardíaco do que aquelas que permaneceram casadas, revelou um estudo americano. As mais afetadas são as mulheres. Entre as que se divorciaram mais de uma vez, a probabilidade de um ataque cardíaco é 77% maior do que as que nunca se divorciaram, um índice que não se reduz quando elas se casam novamente.

Pesquisadores da Universidade Duke acompanharam mais de 15 000 pessoas durante 18 anos. No início do estudo, 14% dos homens e 19% das mulheres tinham se divorciado. No fim, mais de 1/3 das pessoas tinham se divorciado pelo menos uma vez. Mulheres que se divorciaram uma vez tiveram 24% mais probabilidade de sofrer um ataque cardíaco do que as que continuaram casadas. O índice subiu para 77% nas que se divorciaram em mais de uma ocasião. Esse risco é comparável ao de hipertensos e diabéticos, que são, respectivamente, 73% e 81% mais propensos a ter problemas cardíacos. A pesquisa foi publicada na terça-feira no periódico Circulation: Cardiovascular Quality and Outcomes.

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Possíveis causas – Matthew Dupre, líder do estudo, diz que os motivos pelos quais o divórcio aumenta o risco de um ataque cardíaco não foram investigados. No entanto, outros estudos podem dar pistas. Mudanças dramáticas na vida podem impactar a estabilidade financeira e social, causando picos de cortisol (hormônio do stress) e, consequentemente, elevando a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue. Estes fatores são prejudiciais à saúde, principalmente do coração.

“Reconhecer fatores sociais que desencadeiam stress vai ajudar os médicos a identificarem e tratarem adultos com alto risco de ter um ataque cardíaco, assim como dar aos pacientes uma melhor orientação de como o ambiente social pode afetar sua saúde e até danificar seu coração”, afirma Dupre.

(Da redação)

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